Porto Alegre, 2 de junho de 2020 – Os principais índices do mercado de ações asiático fecharam em alta, com os investidores otimistas com a reabertura de economias fechadas devido à pandemia do novo coronavírus e após o anúncio de novas medidas de estímulos na China.
O Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país) disse que usará uma cota especial de 400 bilhões de iuanes (US$ 56,1 bilhões) para a compra de empréstimos emitidos por bancos regionais, e que conduzirá swaps de taxa de juros para incentivar os bancos a aumentar os empréstimos a pequenas empresas atingidas pela pandemia.
“O banco central está tentando reduzir os custos de empréstimos em toda a economia para estimular a demanda e ajudar a China a sair da crise no primeiro trimestre causada pela pandemia”, de acordo com analistas do DBS, em relatório.
Além disso, governos em todo mundo seguem reduzindo restrições de forma gradual, e investidores apostam que a economia global pode estar começando sua recuperação. No Japão, a Bolsa de Tóquio subiu mais de 1,2%, liderando os ganhos na região, puxada pela alta no setor de varejo.
Por fim, os mercados seguem acompanhando acontecimentos relacionados às tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. Ontem, agências de notícias reportaram que a China ordenou que as empresas suspendam as
importações de alguns produtos agrícolas norte-americanos, incluindo soja.
Confira abaixo a variação e a pontuação de fechamento dos índices
asiáticos:
Nikkei 225 (Tóquio): +1,23%, 22.325,61 pontos
Hang Seng (Hong Kong): +1,11%, 23.995,94 pontos
Xangai Composto (Xangai): +0,20%, 2.921,40 pontos
Kospi (Seul): +1,07%, 2.087,19 pontos
Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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ECONOMIA: Ações da Ásia fecham em alta sem sanções de EUA à China
Porto Alegre, 1 de junho de 2020 – Os principais índices do mercado de ações asiático fecharam em alta, com os investidores aliviados após os Estados Unidos não anunciarem sanções à China nem mudanças no acordo comercial assinado em janeiro.
Em uma aguardada coletiva de imprensa na sexta-feira, o presidente norte-americano, Donald Trump, fez uma série de críticas e acusações contra a China. Ele disse que iria inciar o processo para retirar privilégios de Hong Kong, sem encerrá-los de fato.
A coletiva ocorreu depois que a China aprovou uma lei de segurança nacional para Hong Kong, o que deve ampliar o domínio chinês sobre o território, e a expectativa era de que Trump anunciaria sanções à Pequim, ou que o acordo comercial de primeira fase fosse inviabilizado.
“Os investidores na Ásia ficaram aliviados após a coletiva de imprensa de Trump na sexta-feira, que foi dura em suas palavras contra a China, mas morna quando se trata de medidas. Até agora, não acabou com os privilégios especiais de Washington concedidos a Hong Kong”, disse o analista do IG, Sergio Avila.
Além disso, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade industrial da China caiu subiu para 50,7 pontos em maio, após marcar 49,7 pontos em abril. Segundo Ávila, o dado veio melhor do que a previsão de 49,6 pontos. “Esse fator também é positivo para os investidores ptarem por compras”.
Confira abaixo a variação e a pontuação de fechamento dos índices asiáticos:
Nikkei 225 (Tóquio): +0,81%, 22.055,00 pontos
Hang Seng (Hong Kong): +3,36%, 23.732,52 pontos
Xangai Composto (Xangai): +2,21%, 2.915,43 pontos
Kospi (Seul): +1,75%, 2.065,08 pontos
Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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