ABPA espera retomada das exportações de carne de frango do RS para China, México, África do Sul e Chile em breve

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Porto Alegre, 16 de outubro de 2024 – O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, destacou hoje, que a entidade espera uma retomada em breve das exportações de carne de frango do Rio Grande do Sul para China, México, África do Sul e Chile. As exportações estão suspensas desde 17 de julho, quando houve a confirmação de um caso isolado de Doença de Newcastle no município de Anta Gorda. Santin participou de evento online de divulgação de informações da Conbrasfran, promovido pela Organização Avícola do Rio Grande do Sul (OARS).

Conforme Santin, apesar das dificuldades, o Rio Grande do Sul conseguiu exportar um volume considerável de carne de frango em agosto, de 63 mil toneladas. Uma boa notícia foi que a Argentina anunciou o encerramento do embargo ao Rio Grande do Sul. “Fica a expectativa agora de que, a partir de 23 de outubro, quando o estado completar um prazo de 90 dias de encerramento do caso de Doença de Newcastle, com uma comunicação do Brasil a Organização Mundial de Sanidade Animal (OMSA), a tratativa de retomada dos mercados ainda embargados possa ser retomada”, disse.

Santin esclarece que terão de ser realizadas missões no estado com autoridades chilenas e mexicanas para a retomada das exportações e ainda será preciso ver como se dará a questão com a China. “Esperamos que, com o apoio do Mapa, consigamos retomar o mercado chinês até a visita do presidente do país Xi Jinping ao Brasil, prevista para novembro”, sinaliza.

Falando sobre a Conbrasfran, Santin salienta que a realização deste evento mostra a resiliência e o cuidado que o Rio Grande do Sul sempre manteve no que tange à sanidade avícola. “Após passar por uma calamidade com as enchentes, o estado acabou apresentando um único frango contaminado pela Doença de Newcastle. Isso gerou um impacto ainda maior na avicultura do estado. Mas a atividade mostrou que está conseguindo se recuperar, buscando alternativas para a máquina gerar, mesmo sem que o setor tenha ainda a rentabilidade merecida”, conclui.

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Arno Baasch – arno@safras.com.br (Safras News)

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