O mercado brasileiro de soja teve mais um dia de poucos negócios e de preços com pequenas alterações. A liquidez segue limitada, com produtores retraídos e aguardando por cotações melhores. Dólar e Chicago tiveram uma semana de recuo, prejudicando ainda mais o ritmo da comercialização doméstica.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos abriu a semana a R$ 136,00 e encerrou a R$ 137,00. Em Cascavel (PR), o preços subiu de R$ 135,00 para R$ 136,00. Em Rondonópolis (PR), a cotação avançou de R$ 124,00 para R$ 125,00. No Porto de Paranaguá, o preços baixou de R$ 142,00 para R$ 141,50.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em janeiro tiveram desvalorização de 1,67%, cotados US$ 11,18 2/4 por bushel na manhã da sexta, 5. O ritmo lento das compras chinesas no mercado americano e a situação favorável às lavouras sul-americanas pressionaram os contratos.
Apesar do acordo fechado entre Pequim e Washington, envolvendo a negociação de 12 milhões de toneladas até dezembro, a competitividade do produto sul-americano segue inviabilizando uma retomada consistente dessas operações. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, disse ao longo da semana que o cronograma fechado entre os dois países está sendo cumprido, mas admitiu que o volume só seria alcançado em fevereiro.
A retomada das chuvas trouxe tranquilidade para o desenvolvimento das lavouras no Brasil e na Argentina, encaminhando safras volumosas nestes dois países. Como resultado, a oferta deverá seguir ampla e com condições de preços mais em conta para os chineses, que estão bem estocados.
A produção brasileira de soja em 2025/26 deverá totalizar 178,76 milhões de toneladas, com elevação de 4% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 171,84 milhões de toneladas. A estimativa é de Safras & Mercado. Em 5 de setembro, data da estimativa anterior, a projeção era de 180,92 milhões de toneladas.
Dylan Della Pasqua / Safras News
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