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RADAR DO DIA: Atenção às contas públicas, bandeira tarifária, falas do Fed e balanços

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São Paulo, 31 de outubro de 2025 – Nesta sexta-feira, o mercado digere os dados do setor público consolidado divulgados a pouco pelo Banco Central (BCB). O indicador que mede as contas públicas, registrou déficit primário de R$ 17,5 bilhões em setembro, ante déficit de R$ 7,3 bilhões no mesmo mês de 2024. Houve déficits de R$14,9 bilhões no Governo Central e de R$3,5 bilhões nos governos regionais. Em doze meses, o setor público consolidado acumulou déficit primário de R$33,2 bilhões, 0,27% do PIB, ante déficit de R$23,1 bilhões, 0,19% do PIB, nos doze meses acumulados até agosto.

Às 9h, os investidores acompanham os dados de desemprego da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a Pnad Contínua, referente a setembro, que serão anunciados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Às 10h15, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulga o Indicador de Incerteza da Economia Brasil (IIE-Br) referente a outubro.

No final da tarde, sai a bandeira tarifária de novembro, anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O Senado aprovou nesta quinta-feira (30) a medida provisória que estabelece novas regras para o setor elétrico. Editada para conter o aumento nas tarifas de energia devido a subsídios e à contratação obrigatória de usinas termelétricas, a MP 1.304/2025 passou a tratar de vários outros pontos, entre eles a abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores. O texto, aprovado na forma de um projeto de lei de conversão, segue para a sanção.

Após mais de um ano de espera, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (30) regulamentação das regras que permitem o uso de recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac) em empréstimos destinados às companhias aéreas. A nova lei do setor aéreo, sancionada em setembro do ano passado, prevê R$ 4 bilhões em financiamentos, com juros anuais entre 6,5% e 7,5%, conforme a linha de crédito escolhida.

Na agenda do governo, hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às 10h, sanciona projeto de lei que institui o Sistema Nacional de Educação (SNE), no Palácio do Planalto. À tarde, a expectativa é que o presidente assine o projeto de lei antifacção, que prevê até 30 anos de prisão para crimes cometidos por organizações criminosas. O projeto precisará ser enviado ao Congresso. Na agenda de Lula, estão previstas reuniões no Palácio da Alvorada, às 15h, com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, e às 16h, com o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcelo Weick.

No radar internacional, os investidores ainda devem repercutir a reunião entre os presidentes dos EUA e da China, além de avaliar os balanços das companhias de petróleo Exxon Mobil e Chevron, da empresa chinesa de veículos elétricos, BYD, e da Mitsubishi, discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e indicadores.

Corporativo

O mercado também avalia os resultados do terceiro trimestre divulgados ontem à noite pela Vale, Gerdau e outras companhias.

A ExxonMobil informa lucro líquido de US$ 7,54 bilhões no 3ºtri. O valor reportado representa queda de 12,3% rem relação ao mesmo período do ano passado

A Chevron informa lucro líquido de US$ 3,61 bilhões no 3ºtri, queda de 19,4% na comparação anual. Também a receita da petroleira caiu no trimestre e totalizou US$ 49,7 bi (-1,9%).

O lucro líquido aos acionistas da Vale aumentou 11% no terceiro trimestre de 2025 (3T25), para US$ 2,69 bilhões, enquanto o lucro atribuível proforma saltou 78%, para US$ 2,74 bilhões. A empresa disse que o desempenho do primeiro reflete o aumento do ebitda proforma no período e itens não recorrentes no 3T24, enquanto o segundo, inclui o impacto da provisão da Samarco registrada no 3T24, incluída em coligadas e joint ventures.

A Vale revisou guidances de custo all-in do cobre para 2025, para US$ 1.000-1.500/t (de US$ 1.500-2.000/t), impulsionado pelos maiores preços do ouro; e de custo all-in do níquel para 2025, para US$ 13.000-14.000/t, (de US$ 14.000-15.500/t), impulsionado por uma performance operacional sólida e preços fortes dos metais, beneficiando os ativos polimetálicos.

A Gerdau anunciou lucro líquido ajustado de R$ 1,1 bilhão para o terceiro trimestre, uma queda de quase 24% sobre o desempenho apresentado um ano antes, com um desempenho operacional vindo praticamente em linha com o esperado pelo mercado.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

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