São Paulo – Em agosto de 2025, o volume de vendas do comércio varejista variou 0,20%, frente a julho, na série com ajuste sazonal, e a média móvel trimestral foi de -0,0%. Frente a agosto de 2024, o volume de vendas do varejo variou 0,4%. Em 2025 o varejo acumulou, até o momento, crescimento de 1,6%. O acumulado nos últimos 12 meses caiu a 2,2%.
Tanto a comparação mensal quanto a interanual vieram minimamente diferentes das projeções de 0,25% e 0,35%, respectivamente, coletadas pelo Termômetro Safras.
No comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 0,9% em agosto na comparação com julho. A média móvel mostrou queda de 0,3%. Frente a agosto de 2024, houve queda de 2,1%. No ano, o varejo ampliado acumula -0,4%. O acumulado em 12 meses foi de 0,7%.
Houve predominância de taxas positivas na passagem de julho para agosto de 2025, na série com ajuste sazonal, nas atividades do comércio varejista. As taxas positivas foram registradas em 5 dos 8 setores: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,9%), Tecidos, vestuário e calçados (1,0%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,7%), Móveis e eletrodomésticos (0,4%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%).
Já as taxas negativas ficaram por conta de Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,1%), Combustíveis e lubrificantes (-0,6%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%).
No comércio varejista ampliado, Veículos e motos, partes e peças teve alta de 2,3% enquanto Material de construção variou 0,1%. Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo não possui divulgação nessa comparação por não apresentar número suficiente de meses para ser submetida à modelagem de ajuste sazonal.
Seis das oito atividades tiveram resultados positivos frente a agosto de 2024
Na comparação com igual mês do ano anterior, a variação positiva de 0,4% no varejo foi acompanhada por seis das oito atividades: Móveis e eletrodomésticos (2,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,1%), Tecidos, vestuário e calçados (0,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (0,5%) e Combustíveis e lubrificantes (0,4%). As duas atividades em queda nessa comparação foram Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,7%).
No varejo ampliado, as três atividades adicionais apresentaram queda: Veículos e motos, partes e peças (-7,7%), Material de construção (-6,1%) e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,9%).
Comércio varejista tem taxas positivas em 16 das 27 unidades da federação
Na passagem de julho para agosto de 2025, na série com ajuste sazonal, o varejo teve resultados positivos em 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Rio Grande do Norte (2,6%), Maranhão (2,5%) e Paraíba (1,9%). Pelo lado negativo, figuram 11 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (-4,3%), Rondônia (-1,5%) e Espírito Santo (-1,2%).
No comércio varejista ampliado, a variação entre julho e agosto de 2025 teve resultados positivos em 13 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Goiás (4,8%), Maranhão (2,3%) e Rio Grande do Norte (2,2%). Pelo lado negativo, estão 13 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (-4,8%), Rondônia (-2,9%) e Amazonas (1,3%).

