São Paulo – Em agosto de 2025, o volume de serviços no Brasil variou 0,1% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Com isso, o setor se encontra 18,7% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e renova, neste mês, o ponto mais alto da série histórica.
Na série sem ajuste sazonal, frente a agosto de 2024, o volume de serviços avançou 2,8%, sua 17 taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano foi de 2,6%, e o acumulado em 12 meses em agosto de 2025 (3,1%) manteve o ritmo de crescimento frente ao observado em julho de 2025 (3,0%).
Na comparação mensal o resultado veio em linha com as projeções do Termômetro Safras,
enquanto na interanual situou-se minimamente acima dos dados coletados (2,35%).
A variação de 0,1% no volume de serviços, na passagem de julho para agosto de 2025 (com ajuste sazonal), foi acompanhada por quatro das cinco atividades, com destaque para os serviços profissionais, administrativos e complementares (0,4%), que emplacaram o quarto resultado positivo seguido, com ganho acumulado de 2,0%. Os demais avanços vieram de transportes (0,2%); serviços prestados às famílias (1,0%); e outros serviços (0,6%).
Já informação e comunicação (-0,5%) exerceu a única retração, eliminando, integralmente, o ganho de julho (0,5%).
A média móvel trimestral foi de 0,3% no trimestre encerrado em agosto de 2025, na série com ajuste sazonal. Entre os setores, o comportamento positivo foi acompanhado por apenas duas das cinco atividades: profissionais, administrativos e complementares (0,4%) e transportes (0,4%). Em sentido oposto, outros serviços (-0,3%) foram os únicos a mostrar decréscimo, ao passo que informação e comunicação (0,0%) e serviços prestados às famílias (0,0%) ficaram estáveis.
Na comparação com agosto de 2024, o volume de serviços cresceu 2,5%, sendo o 17º resultado positivo seguido. O avanço foi acompanhado por quatro das cinco atividades e contou com crescimento em menos da metade (45,8%) dos 166 tipos de serviços. Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,3%) exerceu o principal impacto positivo, impulsionado, principalmente, pelo aumento da receita em transporte aéreo de passageiros; logística de transporte de cargas; rodoviário de cargas; concessionárias de rodovias; ferroviário de cargas; e transporte dutoviário.
Os demais avanços vieram de informação e comunicação (3,4%); dos serviços profissionais, administrativos e complementares (2,9%); e dos serviços prestados às famílias (1,2%), explicados, em grande parte, pela maior receita vinda de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; consultoria em tecnologia da informação; desenvolvimento de programas de computador sob encomenda; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação, no primeiro ramo; de agenciamento de espaços de publicidade; atividades de limpeza; atividades jurídicas; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; e programas de fidelidade e cartões de desconto, no segundo; e de serviços de bufê; hotéis; e restaurantes, no último.

