São Paulo, 30 de setembro de 2025 – A Bolsa fechou em queda, oscilou entre a mínima 145.774,24 pontos e a máxima 147.578,39 pontos. O principal índice da B3 caiu 0,06%, aos 146.237,02 pontos. Às 17h20 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento em outubro tinha perda de 0,09%, aos 147.170 pontos. O giro financeiro foi de R$ 18 bilhões. Em Nova York, os índices fecharam em alta.
O Ibovespa seguiu o exterior diante do risco de paralisação nos Estados Unidos, além de dados de desemprego no Brasil e quedas do petróleo e do minério de ferro no exterior. Os riscos crescentes de uma paralisação do governo dos Estados Unidos devem impactar a divulgação do payroll, no final da semana, dado muito esperado pelo mercado para avaliar o futuro da política monetária nos EUA. O movimento de hoje também refletiu uma leitura de início de enfraquecimento do mercado de trabalho brasileiro, reforçando apostas de queda da Selic no início de 2026.
Em relação aos indicadoresas macro do Brasil, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje pelo IBGE, apontou que a taxa de desocupação ficou em 5,6% no trimestre móvel encerrado em agosto de 2025, com variação significativa (-0,6%) em relação ao trimestre de março a maio (6,6%). O resultado veio em linha com as expectativas do mercado financeiro, de 5,6%, conforme o Termômetro Safras, e igualou a menor a série histórica, iniciada em 2012.
O dólar comercial fechou em alta de 0,02%, cotado a R$ 5,3224. A moeda refletiu, ao longo da sessão, as incertezas que rondam especialmente a economia estadunidense. No mês e no trimestre a moeda recuou 1,84% e 2,04%, respectivamente. Segundo o analista da Potenza Capital Bruno Komura, o clima é de bastante cautela: “Precisamos ver uma deterioração maior nos Estados Unidos para ver mais cortes nos Estados Unidos”.
As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam em queda. O movimento seguiu, ao longo da sessão, as Treasuries, sem um driver específico. Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, “por aqui, agenda tem nota do setor público e Pnad Contínua como destaques da agenda. O clima global sugere viés baixista para o Ibovespa e para o dólar. Nos juros, a Pnad-Contínua deve pautar a abertura das taxas”.
Por volta das 16h43 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2026 tinha taxa de 14,895% de 14,900% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2027 projetava taxa de 14,065%, de 14,065%, o DI para janeiro de 2028 ia a 13,370%, de 13,385%, e o DI para janeiro de 2029 com taxa de 13,245% de 13,290% na mesma comparação. O dólar subia 0,01%, cotado a R$ 5,3219.
Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam o pregão de terça-feira em alta, mesmo com a expectativa de um shutdown das atividades governamentais norte-americanas por falta de acordo entre democratas e republicanos sobre um projeto de financiamento temporário.
Confira abaixo a variação e a pontuação dos índices de ações dos Estados Unidos após o fechamento:
Dow Jones: +0,18%, 46.397,89 pontos
Nasdaq 100: +0,30%, 22.660,01 pontos
S&P 500: +0,40%, 6.688,46 pontos
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