São Paulo, SP – A Itaúsa divulgou o balanço do segundo trimestre de 2025 (2T25), com lucro líquido recorrente de R$ 4,037 bilhões, alta de 11% em relação ao mesmo período do ano passado (2T24). No primeiro semestre (1S25), o lucro líquido foi de R$ 7,913 bilhões, alta de 10% em comparação ao primeiro semestre de 2024 (1S24), refletindo o maior resultado recorrente do Itaú Unibanco (R$ 724 milhões), o melhor resultado do setor não financeiro (R$ 93 milhões), parcialmente compensados pelo maior patamar de despesas tributárias da Itaúsa (-R$ 121 milhões).
No 1S25, os efeitos não recorrentes totalizaram R$ 67 milhões, sendo os principais efeitos positivos na Aegea (+R$ 79 milhões) principalmente por reconhecimento de créditos de PIS/COFINS pela Aegea e captura de resultados decorrente da reorganização societária na Parsan, e na Motiva (+R$52 milhões), pelo mesmos motivos do 2T25, parcialmente compensados pelo efeito negativo no Itaú Unibanco (-R$ 33 milhões) relativo a provisões, além do efeito negativo nas despesas do Resultado Próprio da Itaúsa (-R$ 18 milhões) devido a gastos com a celebração
dos nossos 50 anos.
O ROE sobre PL médio foi de 18,4% no 2T25, alta de 0,7 ponto percentual em relação ao 2T24. No primeiro semestre, o ROE sobre PL médio ficou em 17,9%, alta de 0,3 ponto percentual em comparação com o 1S24. A dívida líquida ficou em R$ 587 milhões, queda de 30% em comparação ao 2T24.
O resultado recorrente proveniente das empresas investidas, refletido em nosso resultado no 2T25, foi de R$ 4,3 bilhões, crescimento de 11,3% em relação ao ano anterior devido, principalmente, ao melhor resultado do Itaú Unibanco, além dos resultados crescentes de Alpargatas e Copa Energia. O setor financeiro cresceu 12% no trimestre e o setor não financeiro apresentou queda de 8% quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
No fim do 2T25, o saldo de caixa ficou em R$ 4,2 bilhões, aumento de R$ 680 milhões em relação ao último trimestre do ano passado, reflexo principalmente do recebimento de proventos e da subscrição de ações homologada em maio de 2025, que foram parcialmente compensados com o pagamento de proventos no período.
O valor de mercado, considerando o preço da ação mais líquida (ITSA4), ficou em R$ 120,4 bilhões, enquanto a soma das participações nas empresas investidas a valor de mercado totalizou R$ 159,3 bilhões, resultando em um desconto de holding de 24,4%.
O Resultado Financeiro foi negativo em R$ 55 milhões no 2T25, redução de 12,5%, representando melhora de R$ 8 milhões, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, reflexo das iniciativas de liability management, de maior rentabilidade e saldo médio de caixa, parcialmente compensados pelo aumento das despesas financeiras em função da elevação da Selic no período. No 1S25, o resultado financeiro alcançou R$ 120 milhões, estável em relação ao reportado no 1S24, explicado pelos mesmos motivos da variação trimestral.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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