São Paulo, SP – A Vivara divulgou o balanço do segundo trimestre de 2025 (2T25), com lucro líquido de R$ 151 milhões, queda de 28,4% em relação ao mesmo período do ano passado (2T24). No primeiro semestre, o lucro líquido foi de R$ 266 milhões, alta de 7,8% em comparação ao primeiro semestre de 2024 (1S24).
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 204 milhões, alta de 24,7% em relação ao 2T24. No primeiro semestre, o Ebitda ajustado foi de R$ 305 milhões, alta de 33,2% em relação ao mesmo período de 2024.
A margem Ebitda ajustada foi de 26,9%, alta de 1,9 ponto percentual em relação ao 2T25. No primeiro semestre, a margem Ebitda ajustada foi de 23,5%, alta de 2,7 pontos percentuais em comparação ao 1S24. A geração de caixa operacional (após juros e imposto de renda) foi de R$ 169,1 milhões e R$ 152,5 milhões de geração de caixa (pós CAPEX), resultado do bom crescimento de vendas e da constante gestão de custos e SG&A.
A receita líquida foi de R$ 761 milhões, alta de 16% em relação ao 2T24. No primeiro semestre, a receita líquida foi de R$ 1,2 bilhão, alta de 17,9% em comparação ao 1S24. No 2T25, a companhia em lojas físicas atingiu R$ 839,7 milhões de faturamento, uma expansão de 16,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. As lojas Vivara apresentaram crescimento de 12,7%, e as lojas Life cresceram 29,2% em comparação ao 2T24. No conceito de Vendas nas Mesmas Lojas (SSS), o crescimento consolidado foi de 11,0% nas lojas físicas vs. 2T24.
A dívida líquida somava R$ 290,2 milhões ao final do 2T25, R$ 2,2 milhões abaixo da registrada ao final de1T25. A redução reflete a sólida geração de caixa operacional no 2T25. Expurgando o efeito do risco sacado, a dívida líquida encerrou o trimestre em R$ 136,7 milhões, 0,2x o Ebitda Ajustado. A companhia obteve redução de R$ 96,3 milhões de risco sacado no 2T25 na comparação com dezembro de 2024.
No 2T25, a linha de capital de giro deixou de pressionar a geração de caixa operacional. Os principais destaques estão na linha de estoques, fruto das iniciativas de otimização e na linha de obrigações tributárias, uma vez que foi compensado os créditos de PIS/COFINS reconhecidos no ano de 2024. A geração do período foi auxiliada pela antecipação de recebíveis de cartão de crédito realizada em junho de 2025. Excluindo tal efeito, a geração foi de R$ 78,7 milhões no período.
A companhia encerrou o segundo trimestre de 2025 com 469 pontos de venda em operação, sendo 266 lojas Vivara (265 no Brasil e 1 no Panamá), 192 lojas Life e 11 quiosques, terminando o período com área de vendas total de 39.382 metros quadrados. Durante o 2T25, foram inauguradas 8 lojas Life, adicionando 727 metros quadrados à área de vendas total. A companhia encerrou o 2T25 com 22,7% de participação no mercado brasileiro de joias (+5,2 p.p. vs. 2T24), sendo 11,0% referente à categoria de joias Vivara, 8,1% à Life e 3,6% às demais categorias.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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