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Bolsa fecha em alta e dólar em queda de olho na possibilidade de avanços com tarifaço e corte de juros lá fora

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São Paulo -A Bolsa fechou em alta, oscilou entre a máxima de 133.928,94 pontos e a mínima de 132.439, 54 pontos, e terminou na faixa dos 132 mil pts, com o aumento da expectativa para corte de juros nos Estados Unidos e espera de negociações sobre as tarifas comerciais com a possibilidade de um diálogo entre Lula e Donald Trump.

O principal índice da B3 subiu 0,40%, aos 132.971,20 pontos. O giro financeiro foi de R$ 15,1 bilhões. Às 17h15(horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento em agosto tinha alta de 0,32%, aos 133.435 pontos. Em Nova York, os índices fecharam no positivo.

Alison Correia, analista de investimentos e co-fundador da Dom Investimentos, disse que o Ibovespa “opera estável e com as bolsas americanas em dia mais otimista com investidores prevendo uma queda de juros por parte do Fed, após aos dados de payroll abaixo do esperado. O mundo e o Brasil se beneficiam com a redução dos juros por lá. Além disso, o mercado espera se haverá de fato alguma ligação entre Trump e Lula. Apesar de agenda fraca de indicadores, teremsos balanços importantes ao longo da semana como B3, Itaú, Petrobras, Embraer, que deixará o investidor atento”.

Segundo Correia, as ações de BRF[-3,39%] e Marfrig [-0,42%] caem “apoiadas pela reclassificação feita pelo Cade da análise de fusão das companhias para rito ordinário apontando para a possibilidade de que a fusão poderia diminuir a concorrência no setor. Enquanto isso, as ações de Banco do Brasil [+2,01%] sobem após queda forte dos últimos dias”.

Ian Lopes, economista da Valor Investimentos, disse que “a bolsa sobe um pouco na sessão de hoje por conta do cenário externo, com o mercado à espera para as negociações das tarifas por parte do Brasil, e acompanhando o fluxo nos Estados Unidos em razão do aumento das apostas para corte de juros por lá. Investidores ficam no aguardo para a ata do Copom amanhã (5)”.

Ubirajara Silva, gestor de renda variável, disse que o mercado se recupera hoje, após a queda de sexta-feira e com um final de semana mais calmo.

“O Brasil segue olhando para o início das tarifas e um possível acordo entre os dois países [Brasil e Estados Unidos]. Tivemos as manifestações no final de semana, e isso está ajudando um pouco o mercado. Chama atenção o fato de o Ibovespa não conseguir piorar mais, parece que nesse nível de 133 pontos entrou um pouco de compra. Temos uma semana pesada de balanços”.

Silva comentou sobre o comportamento do Banco do Brasil; a ação sofreu na sexta-feira.

“Na sexta saiu um relatório do banco central e o mercado fez conta e vendeu bastante Banco do Brasil, hoje o papel se recupera”.

No câmbio, o dólar comercial fechou em queda de 0,69%, cotado a R$ 5,5063, mas na mínima do dia atingiu R$ 5,4953 com o mercado aumentando as expectativas para corte de juros nos Estados Unidos e no aguardo de um acordo sobre as tarifas com a chance de uma ligação telefônica entre os presidentes Lula e Donald Trump.

O Dollar Index, que mede o comportamento da moeda americana frente a uma cesta de unidades, caiu 0,37%, a 98,78 pontos.

Para Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, “o movimento de hoje é sustentado pelo maior apetite por risco no exterior, pela valorização do minério de ferro e pelas expectativas de que o Federal Reserve possa iniciar um ciclo de cortes de juros já em setembro, após dados de emprego mais fracos divulgados na sexta-feira passada. Esses fatores vêm sustentando alguma recuperação da moeda brasileira, embora a indefinição sobre o diálogo entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos para tratar das tarifas de 50% ainda limite ganhos adicionais. Por fim, a perspectiva de manutenção da Selic em patamar elevado completa o quadro de fatores que influenciam o câmbio no pregão de hoje”.

Ian Lopes, economista da Valor Investimentos, disse que o mercado fica na expectativa dos avanços sobre as tarifas e corte de juros lá fora.

“O mercado espera pelas negociações em relação às tarifas e as apostas aumentaram para corte de juros lá fora. Os investidores ficam no aguardo da ata do Copom amanhã (5)”.

Lucas Brigato, sócio da Ethimos Investimentos, disse que “o mercado se anima com uma possível aproximação entre Lula e Trump. Os investidores se preocupam mais com a dúvida do que com o cenário adverso”.

A moeda americana vem perdendo força no mundo, frente às principais moedas e emergentes em razão das falas de Trump.

“Ele está construindo um descrédito natural, a palavra dele perde confiança e isso afeta o dólar”.

Assim como o dólar, as taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam em queda no aguardo de uma conversa entre Lula e Donald Trump sobre as tarifas e números mais fracos do Caged.

Por volta das 16h43 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2026 tinha taxa de 14,910% de 14,910% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2027 projetava taxa de 14,155%, de 14,210%, o DI para janeiro de 2028 ia a 13,440%, de 13,525%, e o DI para janeiro de 2029 com taxa de 13,350% de 13,460% na mesma comparação.

No exterior, os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam o pregão em campo positivo, com os investidores recuperando as perdas acentuadas da sessão anterior, causadas por preocupações com a economia norte-americana e uma nova rodada de tarifas impostas pelo governo Trump.

Confira abaixo a variação e a pontuação dos índices de ações dos Estados Unidos após o fechamento:

Dow Jones: +1,34%, 44.173,64 pontos
Nasdaq 100: +1,95%, 21.053,58 pontos
S&P 500: +1,47%, 6.329,94 pontos

 

Darlan de Azevedo/Safras News

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