São Paulo, 28 de julho de 2025 – A Telefônica Brasil, dona da marca Vivo, apresentou um lucro líquido de R$ 1,344 bilhão no segundo trimestre de 2025, alta de 10% na comparação com o mesmo período do ano passado. A companhia atribuiu o crescimento à evolução consistente do EBIT, que também cresceu 10,0% na comparação anual.
A receita operacional líquida da empresa somou R$ 14,645 bilhões, um incremento de 7,1% na comparação anual. Por segmentos, a receita líquida do Serviço Móvel cresceu 7,3% no período, na comparação anual, enquanto a receita de Dados Corporativo, TIC e Serviços Digitais aumentou 20,7%, a de FTTH aumentou 10,4% e a de Aparelhos e Eletrônicos subiu 0,3%. Outras receitas teve decréscimo de 9,5%, na mesma base comparativa.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 5,933 bilhões, alta de 8,8% na base anual. A margem ebitda foi de 40,5%, avanço de 0,6 ponto percentual (pp).
Os custos totais da companhia subiram 5,9% quando comparados ao mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 8,712 bilhões no trimestre. Os Custos dos Serviços e Produtos Vendidos cresceram 8,3% no trimestre, principalmente pela alta das receitas com serviços digitais.
Os investimentos totalizaram R$ 2,439 bilhões no 2T25, alta de 4,2% em relação ao segundo trimestre de 2024, representando 16,7% da Receita Operacional Líquida, com redução de 0,5 pp em relação ao 2T24, reforçando a tendência de menor intensidade de Capex.
MÓVEL
A Receita de Serviço Móvel (RSM) cresceu +7,3% na comparação anual, impulsionada principalmente pela Receita do Pós-pago, que avançou +10,9% na comparação anual e passou a representar 86,0% da RSM (alta anual de 2,8 pp) “Esse desempenho robusto reflete o aumento da base de clientes, que atingiu 68,5 milhões de acessos (+7,0% a/a), impulsionado por: migrações do pré-pago para controle e do controle para o pós-pago puro, aquisição de novos clientes e reajustes anuais de preços, que contribuíram para o aumento de +5,1% a/a no ARPU do móvel, que alcançou o maior valor na história da Companhia, R$ 31,1”, comentou a empresa.
O total de acessos atingiu 102 milhões no trimestre, representando um aumento de 1% frente ao mesmo período de 2024, sendo 68,5 milhões no pós pago e 33,9 milhões no pré-pago.
O market share total da Vivo atingiu 38,5%, queda de 0,3 pp na base anual. No pós-pago, o market share foi de 40,8% ao final do 2T25 (-0,9 pp) e de 34,7% no pré-pago (0,0%).
No pós-pago, a Vivo alcançou 68 milhões de acessos, crescimento na comparação com 64 milhões de acessos um ano antes.
De janeiro a junho, a companhia registrou lucro líquido de R$ 2,403 bilhões, avanço anual de 13,5%, receita operacional líquida de R$ 29,035 bilhões (+6,7%) e ebitda de R$ 11,637 bilhões (+8,4%).
Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)
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