São Paulo, 24 de julho de 2025 – A arrecadação total das Receitas Federais atingiu, em junho de 2025, o valor de R$ 234,59 bilhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 6,62% em relação a junho de 2024. Os dados foram divulgados hoje pela Receita Federal.
No acumulado de 2025, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1,425 trilhão, representando um acréscimo pelo IPCA de 4,38%.
Quanto às Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado, em junho de 2025, foi de R$ 226.634 milhões, representando um acréscimo real (IPCA) de 7,28%, enquanto no período acumulado de janeiro a junho de 2025, a arrecadação alcançou R$ 1.365.004 milhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 5,04%.
O acréscimo observado no período pode ser explicado, principalmente, por alterações na legislação do IRRF-Capital e pela calamidade no Rio Grande do Sul. Sem considerar os pagamentos atípicos, haveria um crescimento real de 5,42% na arrecadação do período acumulado e de 5,65% na arrecadação do mês de junho.
O PIS/Pasep e a Cofins totalizaram uma arrecadação de R$ 283.303 milhões, representando crescimento real de 4,95%. Esse resultado decorre, principalmente, do aumento real de 1,05% no volume de vendas (PMC-IBGE) e de 2,53% no volume de serviços (PMS-IBGE) entre dezembro de 2024 e maio de 2025, em relação ao período compreendido entre dezembro de 2023 e maio de 2024 e do desempenho positivo de algumas atividades econômicas. Além disso, houve postergação de pagamentos para o RS em 2024.
O Imposto de Importação e o IPI vinculado à importação apresentaram uma arrecadação de R$ 62.240 milhões, resultando em um crescimento real de 26,48%. O desempenho pode ser explicado pelos aumentos de 8,14% no valor em dólar (volume) das importações, de 13,27% na taxa média de câmbio, de 11,21% na alíquota média efetiva do I. Importação e de 1,25% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado.
A Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 346.587 milhões, com crescimento real de 3,80%. Esse resultado se deve ao crescimento real de 6,73% da massa salarial.
Além disso, houve crescimento de 13,99% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, no período de janeiro a junho de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior. Houve também, em junho de 2024, postergação do pagamento da Contribuição Previdenciária e do Simples Nacional para os municípios do Rio Grande do Sul declarados em estado de calamidade pública.
Dylan Della Pasqua / Safras News
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