São Paulo, 22 de julho de 2025 – A produção de minério de ferro da Vale subiu 3,7% no segundo trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano anterior, para 83,6 milhões de toneladas (Mt), principalmente devido ao forte desempenho da planta de Brucutu, com o comissionamento da quarta linha de processamento, e a um novo recorde de produção para um 2T no S11D.
“O segundo trimestre da Vale foi marcado por um sólido desempenho em todos os segmentos de negócio. No Minério de Ferro, a combinação de novos ativos em ramp-up e a maior confiabilidade operacional está suportando a maior aderência ao plano de produção de 2025. Melhorias operacionais consistentes tanto no Níquel quanto no Cobre levaram a recordes de produção no 2T desde 2021 e 2019, respectivamente, reforçando a tendência de alta. Em junho, o projeto Bacaba atingiu um marco importante com a obtenção da Licença Prévia”, comentou a Vale, no relatório de produção e vendas do segundo trimestre divulgado nesta terça-feira.
A produção de pelotas totalizou 7,9 Mt, 11,7% (1,0 Mt) menor na comparação anual, em linha com a revisão do guidance de produção para 2025.
A produção de cobre totalizou 92,6 kt, 18% (14,0 kt) maior que um ano antes, com maiores teores obtidos em Sossego, juntamente com a capacidade nominal alcançada no Complexo de Salobo e o ramp-up de VBME. O resultado representa a maior produção no 2T desde 2019 e dá continuidade a um padrão de crescimento contínuo da produção ao longo de três anos.
A produção de níquel totalizou 40,3 kt, alta anual de 44,4% (12,4 kt), impulsionada pelo melhor desempenho dos ativos no Canadá e em Onça Puma, além de menores atividades de manutenção planejada, e com benefício adicional do ramp-up de VBME. A produção de 11,0 kt em Long Harbour representa o melhor resultado trimestral da história da refinaria. No total, o níquel registrou a maior produção para um 2T desde 2021.
As vendas de minério de ferro totalizaram 77,3 Mt, 3,1% (2,4 Mt) menores em relação ao 2T24, devido à estratégia de otimização de portfólio em priorizar a oferta de produtos de teor médio. O resultado reflete a estratégia de otimização do portfólio de produtos, com a concentração de minérios na China implicando em prazos de entrega mais longos e a recomposição de estoques após as restrições de produção e embarque no primeiro trimestre.
O prêmio all-in totalizou US$ 1,1/t, US$ 0,7/t menor t/t, principalmente devido à menor contribuição do negócio de pelotas (US$ 0,9/t menor t/t).
Os prêmios de finos de minério de ferro melhoraram US$ 0,2/t t/t como resultado da estratégia do portfólio de produtos.
O preço médio realizado de finos de minério de ferro foi US$ 85,1/t,US$ 5,7/t menor t/t, principalmente devido à redução dos preços de referência do minério de ferro (US$ 5,9/t menor t/t).
O preço médio realizado das pelotas diminuiu em US$ 6,7/t t/t, totalizando US$ 134,1/t, refletindo também a diminuição dos preços de referência do minério de ferro
No trimestre, as vendas em pelotas somaram 7,483 milhões de toneladas, na comparação anual, queda de 15,6% no período.
As vendas de níquel, por sua vez, subiram 20,7% no período e registraram 41,4 mil toneladas.
Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)
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