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Soja fecha em forte baixa em Chicago por clima favorável e dúvidas sobre tarifas

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Porto Alegre, 7 de julho de 2025 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em baixa. A previsão de clima favorável nos Estados Unidos, as incertezas em torno das tarifas norte-americanas e a alta do dólar frente a outras moedas pressionam as cotações.

 

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou que as tarifas sobre importações voltarão aos níveis de 2 de abril caso os países não cheguem a acordos comerciais com os EUA até 1 de agosto. Atualmente, a tarifa-base está em 10%, mas, sem novos acordos, pode retornar para patamares entre 20% e 49%. O governo de Donald Trump estabeleceu um prazo autoimposto para fechar esses acordos até quarta-feira, quando expira a suspensão temporária das chamadas tarifas recíprocas sobre importações de diversos países.

 

Bessent explicou que o governo enviará cartas a cerca de 100 países, principalmente aqueles com baixo volume de comércio com os EUA, informando sobre a possível elevação das tarifas caso não haja avanço nas negociações. Ele destacou que o objetivo da administração é aplicar “pressão máxima” para acelerar os acordos e espera que vários anúncios importantes sejam feitos nos próximos dias. As cartas funcionam como um aviso de que, se não houver progresso, as tarifas retornarão aos níveis mais altos estabelecidos em abril.

 

Trump anunciou que irá impor uma tarifa adicional de 10% a qualquer país que se alinhar às “políticas antiamericanas” do grupo BRICS. Trump não detalhou quais seriam essas políticas consideradas antiamericanas, mas reforçou que não haverá exceções à medida, o que gerou preocupação entre países interessados em estreitar laços com o BRICS, bloco que reúne grandes economias emergentes e busca fortalecer sua atuação no cenário internacional.

 

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 24,00 centavos de dólar ou 2,27% a US$ 10,31 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,20 3/4 por bushel, perda de 28,50 centavos ou 2,71%.

 

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com baixa de US$ 5,20, ou 1,87%, a US$ 272,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 53,94 centavos de dólar, com perda de 0,61 centavo ou 1,11%.

 

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Dylan Della Pasqua / Safras News

 

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