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Bolsa fecha em queda leve em um pregão volátil na expectativa para solução do IOF; dólar cai

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São Paulo -A Bolsa fechou em queda, oscilou entre a mínima de 136.468,56 pontos e a máxima de 137.208,57 pontos em um pregão com volatilidade na expectativa de o governo encontrar uma alternativa ao decreto do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), após a revogação pelo Congresso. A alta da Vale (VALE3) limitou as perdas. Na semana, o índice subiu 0,23%.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o presidente Lula solicitou à Advocacia Geral da União (AGU) analisar se o decreto legislativo do Congresso usurpa a prerrogativa do Executivo.

As ações da Vale (VALE3) subiram 1,92%. Petrobras (PETR4) caiu 0,69%.

O principal índice da B3 recuou 0,18%, aos 136.865,79 pontos. O Ibovespa futuro com vencimento em agosto caiu 0,12%, aos 139.085 pontos. O giro financeiro foi de R$ 16,4 bilhões. Em Nova York, as bolsas fecharam em alta.

Fabio Louzada, economista, planejador financeiro e fundador da Eu me banco, instituição de educação financeira, disse que o Ibovespa tem um pregão volátil devido à incerteza com o quadro fiscal.

“A derrubada do decreto do IOF faz o mercado se preocupar em como o governo vai conseguir arrecadar mais dinheiro. O governo segue na luta para fazer valer o decreto [do IOF]. O mercado acompanha de perto os desdobramentos desse tema que pode trazer na próxima semana mais volatilidade para o Ibovespa”.

Nicolas Farto, especialista em investimentos, disse que as atenções do mercado estão voltadas para a posição do governo, após a derrota no Congresso.

“A semana está marcada pela derrota do governo com o IOF, mostra que o governo está fraco e com dificuldade de aprovar qualquer coisa. Ainda temos um ano e meio de governo. O temor é que comece a antecipar a precificação das eleições. Já vemos um pouco disso, mas com a sinalização de fraqueza [do governo] a precificação das eleições nesse segundo semestre vai ganhar mais força. Temos de ficar de olho nos nomes [que vão concorrer às eleições]. A questão do IOF esbarra no fiscal, o que dificulta o orçamento para o ano que vem. A judicialização revela alguns aspectos de Brasília, tem muita coisa nos bastidores e o governo está pressionado. Todo mundo está de olho com o que o governo vai fazer com o tema IOF”.

Bruno Komura, analista da Potenza Capital, disse que o PCE mais fraco “animou o mercado lá fora e ajudou aqui. Já tem expectativa de três cortes de juros pelo Fed-setembro, outubro e dezembro. Aqui, o fiscal segue no radar. Se o STF avançar nessas pautas [a questão da judicialização do IOF], começar a legislar, o Congresso pode reagir de forma negativa e isso é um risco”.

Nos Estados Unidos, o índice de preços PCE subiu 0,1% em maio e avançou 2,3% em termos anuais. O resultado mensal ficou dentro da expectativa do mercado (+0,1%). A renda pessoal caiu 0,4% em maio, contra expectativa de +0,3%, gastos pessoas recuam 0,1%.

No câmbio, o dólar comercial fechou em queda de 0,26%, cotado a R$ 5,4830 com o ambiente mais positivo no exterior e entrada de capital estrangeiro, mas o mercado fica de olho nos movimentos do governo sobre o veto do Congresso ao decreto do aumento do IOF. Na semana, a divisa desvalorizou 0,79%.

Segundo o sócio da Pronto! Invest Vanei Nagem, nesta sexta os fatores externos são mais favoráveis ao câmbio do que o cenário doméstico.

Nagem observa que a Selic (taxa básica de juros) fortalecida tende a beneficiar o real a curto prazo.

Para o economista-chefe do Banco Bmg, Flávio Serrano, mesmo com o ambiente internacional favorável, o imbróglio sobre o IOF levanta dúvidas sobre o fiscal brasileiro e gera cautela nos investidores.

As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam mistas, próximas ao zero. A sessão foi marcada pela espera de uma resposta do governo à anulação do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Por volta das 16h20 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2026 tinha taxa de 14,935% de 14,930% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2027 projetava taxa de 14,180%, de 14,185%, o DI para janeiro de 2028 ia a 13,430%, de 13,430%, e o DI para janeiro de 2029 com taxa de 13,320% de 13,300% na mesma comparação.

No exterior, os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam o pregão em alta, enquanto os investidores conseguiram ignorar novos comentários do presidente Donald Trump relacionados às tarifas entre Estados Unidos e Canadá.

Confira abaixo a variação e a pontuação dos índices futuros de ações dos Estados Unidos por volta de 16h49 (de Brasília):

Dow Jones: +0,75%, 43.710,49 pontos
Nasdaq 100: +0,24%, 20.212,19pontos
S&P 500: +0,23%, 6.155,35 pontos

 

Paulo Holland e Darlan de Azevedo / Safras News

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