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Secretaria de Agricultura de São Paulo apresenta fundo indenizatório da pecuária do estado na Feicorte

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Presidente Prudente, 17 de junho de 2025 – Em uma séria de ações durante a Feicorte – Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne, em Presidente Prudente (SP), a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA) destacou inúmeras ações estratégicas para o fortalecimento da pecuária paulista. As medidas foram apresentadas pelo secretário de Agricultura e Pecuária, Guilherme Piai e pelo governador do Estado, Tarcísio de Freitas, durante o primeiro dia de atividades da feira.

Uma das iniciativas em destaque foi a apresentação do sistema do Fundesa-Pec, o fundo indenizatório da pecuária paulista, cuja regulamentação final está em fase de conclusão. O mecanismo visa garantir segurança e estabilidade à cadeia produtiva, protegendo os produtores em situações emergenciais.

Outra novidade apresentada para o setor foi uma nova parceria entre SAA, a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC). O convênio tem como foco o aprimoramento do sistema de rastreabilidade animal, por meio da integração das Guias de Trânsito Animal (GTA) com o Endereçamento Rural Digital (ERD). O cruzamento dessas informações permitirá mapear com precisão os deslocamentos dos animais, fortalecendo o controle sanitário e a segurança da cadeia produtiva. O investimento previsto é de R$ 300 mil, com execução entre junho e dezembro de 2025.

A Secretaria também anunciou a criação do Módulo de Gestão de Ativos Ambientais, que será integrado ao portal do Sistema Cadastro Ambiental Rural São Paulo (SICAR/SP). O novo módulo permitirá que produtores com CAR validado disponibilizem seus ativos ambientais para propriedades que necessitam realizar compensações, fomentando a geração de renda e a preservação ambiental. Atualmente, o Estado conta com 437 mil CARs ativos, sendo 130 mil validados. A meta da pasta é atingir 200 mil validações até o fim de 2025. Vale destacar que as propriedades rurais paulistas preservam 25% de vegetação nativa em seu território, superando a exigência legal de 20% de Reserva Legal.

Outro anúncio importante foi a instalação de uma unidade do AptaHub em Presidente Prudente, em parceria com a fundação municipal Inova Prudente. A iniciativa tem como objetivo fomentar o ecossistema de inovação no agronegócio da região do Pontal do Paranapanema, estimulando a competitividade e o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas para o setor. A assinatura do acordo foi realizada no estande da Secretaria durante a Feicorte, com a presença do secretário de Agricultura e do prefeito do município.

Pesquisa e inovação

O Instituto de Zootecnia (IZ-Apta) apresentou as iniciativas do Centro Avançado de Pesquisa em Pecuária Sustentável, com foco na mitigação de gases do efeito estufa, nutrição animal, eficiência alimentar de bovinos e ovinos, além do uso de tecnologias para mensuração de emissões e desenvolvimento de aditivos naturais. O IZ trouxe ainda a Caravana Giro do Leite, seu laboratório móvel para análises de leite e orientação a produtores, além de abordar o aproveitamento de machos leiteiros para a produção de carne. A Apta Regional de Presidente Prudente contribuiu com pesquisas sobre gramíneas forrageiras de alto desempenho, visando ao aumento da produtividade e à sustentabilidade do manejo de pastagens.

Já a Coordenadoria de Segurança Alimentar (Cosali) promoveu o lançamento da publicação “Agro SP na Mesa – Carne Bovina”, com informações técnicas, curiosidades e receitas que valorizam o consumo consciente e saudável da carne bovina paulista. Essas ações integram os esforços da SAA para promover uma pecuária mais produtiva, sustentável e alinhada às demandas do presente e do futuro.

A Secretaria também apresentou, por meio da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) em parceria com a Rede ILPF, a continuidade da iniciativa de promoção do Sistema Integrado Lavoura-Pecuária-Floresta. A proposta demonstra como a recuperação de pastagens degradadas pode gerar renda, melhorar a produtividade e estimular o desenvolvimento regional, sempre com base em boas práticas ambientais.

Arno Baasch – arno@safras.com.br (Safras News)

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