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Prejuízo líquido ajustado da Azul cresce 460,4% no 1° trimestre de 2025

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São Paulo, SP – A Azul divulgou hoje o balanço do primeiro trimestre de 2025, com prejuízo líquido ajustado de R$ 1,816 bilhão, superior em 460,4% ao prejuízo líquido ajustado de R$ 324,2 milhões registrado no mesmo período do ano passado (1T24). Sem ajustes, o lucro líquido foi R$ 783,1 milhões, menor que o resultado negativo de R$ 1,118 bilhão do 1T24.

O Ebitda foi de R$ 1,385 bilhão, queda de 2,1% em comparação ao 1T24, com margem Ebitda de 25,7%, queda de 4,6 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2024, principalmente devido à desvalorização do real brasileiro em relação ao dólar americano, preços de combustível mais altos, e inflação.

A receita operacional total foi R$ 5,4 bilhões, alta de 15,3% em relação ao 1T24, principalmente devido a um ambiente de demanda saudável, receitas auxiliares robustas e o excelente desempenho de nossas unidades de negócios.

O ambiente de forte demanda e o desempenho das unidades de negócios permitiram aumentar a capacidade da companhia em 16%, impulsionados principalmente por um aumento de 39% nas operações internacionais. No trimestre, a Azul transportou quase 8 milhões de passageiros, um aumento de 10% comparado ao mesmo período de 2024. Mesmo com o aumento na capacidade, a receita unitária RASK permaneceu acima dos R$ 42 centavos. O tráfego de passageiros (RPK) durante o trimestre cresceu 19,4%, superando a capacidade e resultando em uma forte taxa de ocupação de 81,5%, 2,6 pontos percentuais acima do 1T24.

Segundo a companhia, a operação no trimestre foi severamente impactada por fatores macroeconômicos. CASK total aumentou 8%, principalmente devido a uma desvalorização média de 18% do real brasileiro em relação ao dólar americano, uma inflação de 5,5% nos últimos 12 meses e um aumento de 3% nos preços dos combustíveis.

O CASK também foi impactado pelo aumento de 33% nas despesas de depreciação e amortização, impulsionado pelo crescimento de nossa frota em comparação ao 1T24, como resultado do nosso processo de transformação da frota.

A Azul encerrou o primeiro trimestre com liquidez total de R$ 6,7 bilhões, incluindo investimentos e recebíveis de curto e longo prazo, contas a receber, depósitos de garantia e reservas de manutenção. A liquidez imediata em 31 de março de 2025 foi de R$ 2,3 bilhões, representando 11,6% de nossa receita dos últimos doze meses.  As captações chegaram a cerca de R$ 3 bilhões por meio da emissão de notas superprioritárias em janeiro de 2025 e os pagamentos alcançaram cerca de R$ 4 bilhões em arrendamentos correntes e diferidos, amortizações de dívida e
juros no trimestre.

Em comparação com o 4T24, a dívida bruta cresceu R$ 987 milhões, totalizando R$ 34,664 bilhões, principalmente devido a um empréstimo de R$ 3 bilhões obtido em janeiro de 2025 como parte do nosso plano de reestruturação, além do aumento de nossas obrigações de arrendamento, relacionadas a novas aeronaves, de R$ 201,3 milhões, parcialmente compensado pela valorização de 7,3% do real em relação ao dólar americano no final do período, o que reduziu as obrigações de arrendamento e empréstimos, denominados em dólar, em R$2,4 bilhões.

A alavancagem da Azul medida como dívida líquida sobre o EBITDA UDM foi de 5,2x, principalmente devido à desvalorização do real frente ao dólar americano neste ano, o que impactou a dívida denominada em dólar. Considerando a conversão dos 35% das notas de 2029 e 2030 em ações, a alavancagem da Azul seria de 4,4x. “Avaliamos continuamente oportunidades para gerenciar a alavancagem e o perfil de vencimento da dívida, e permanecemos em discussões recorrentes com os nossos parceiros para otimizar ainda mais a nossa estrutura de capital e posição de liquidez”, explicou a Azul.

Em 31 de março de 2025, a Azul tinha uma frota operacional de 184 aeronaves de passageiros, com uma idade média de 7,2 anos excluindo aeronaves Cessna. A Azul terminou o 1T25 com aproximadamente 80% de sua capacidade proveniente de aeronaves de última geração, consideravelmente superior a qualquer concorrente na região.

Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)

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