São Paulo, SP – A Direcional divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido de R$ 164,5 milhões, alta de 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado (1T24).
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) foi de R$ 214,5 milhões, alta de 23% frente ao 1T24, com margem Ebitda de 24%, queda de 2 pontos percentuais em relação ao 1T24.
A receita líquida foi de R$ 894,1 milhões, alta de 33,6% em relação ao 1T24. “Trata-se do maior nível dessa métrica para um primeiro trimestre. Com isso, nos últimos doze meses encerrados em março, a Receita Líquida consolidada somou R$ 3,6 bilhões, um crescimento de 45% em relação ao 1T24 LTM”, explicou a Direcional.
Levando em conta os saldos de Empréstimos e Financiamentos; Caixa e Equivalentes de Caixa e Aplicações Financeiras; e a posição dos contratos de swaps de juros a receber ou a pagar, o Grupo Direcional encerrou o trimestre com uma dívida líquida de R$ 257 milhões. Com isso, o índice de alavancagem, calculado pela razão entre Dívida Líquida (ou Caixa Líquido) e Patrimônio Líquido, foi de 10,9% no encerramento do trimestre.
No 1T25, houve geração de caixa operacional de R$ 10 milhões. Entretanto, considerando efeitos não operacionais envolvendo, principalmente, a amortização de carteira de recebíveis cedidos em períodos anteriores, observou-se um consumo de caixa no montante de R$ 15 milhões.
Os lançamentos alcançaram um VGV de R$ 901 milhões no trimestre (R$ 802 milhões % Companhia), com 75% desse total referindo-se a produtos da marca Direcional e 25%, da Riva. Vale destacar o incremento da participação no VGV lançado, que alcançou 89%. Considerando, portanto, o volume lançado no % Companhia, o crescimento foi de 23% nessa métrica em comparação ao mesmo período do ano anterior.
As Vendas Líquidas do trimestre somaram R$ 1,3 bilhão (R$ 1,1 bilhão % Companhia). De maneira análoga ao que ocorreu nos lançamentos, as vendas também tiveram um crescimento quando observada a participação da Companhia nos projetos, registrando um aumento de 10% ano contra ano. O reflexo disso veio também no índice de Vendas Sobre Oferta (VSO), que foi de 23,3% no 1T25 versus 21,6% no 1T24, um incremento de 170 bps no período de comparação.
No primeiro trimestre de 2025, o VGV distratado foi de R$ 142 milhões (R$ 111 milhões % Companhia), o que representou uma queda de 17% em relação ao valor reportado no 4T24. Dessa maneira, o percentual de vendas canceladas sobre vendas brutas foi de 9,7% no trimestre, em linha com o índice reportado no trimestre anterior.
No encerramento do 1T25, o Estoque do Grupo Direcional totalizou R$ 4,5 bilhões (R$ 3,7 bilhões % Companhia), o que corresponde a um total de 13.801 unidades. Cerca de 4% do VGV total refere-se a unidades concluídas. Cerca de 60% do VGV em Estoque está em projetos lançados a partir de 2024. “É fundamental ressaltar que a marca Riva está fazendo sua estreia na praça de Fortaleza no primeiro semestre de 2025, com o 1º lançamento já previsto para o 2º trimestre, além da migração de 2 projetos que anteriormente faziam parte do estoque da Direcional”, destacou a
construtora.
Ao longo do primeiro trimestre de 2025, o Grupo Direcional realizou a entrega de 8 empreendimentos/etapas, correspondendo a 2.760 unidades, 38% das quais são de produtos sob a marca Direcional e 62% referem-se a empreendimentos da Riva.
O landbank totalizou um VGV de R$ 48,1 bilhões (R$ 43,1 bilhões % Companhia) no encerramento do 1T25, refletindo um potencial de desenvolvimento de aproximadamente 214 mil unidades. O custo médio de aquisição do banco de terrenos é de 11% do VGV potencial, com 87% sendo pagos por meio de permuta, o que se traduz em um reduzido impacto no caixa antes do início do desenvolvimento dos empreendimentos.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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