São Paulo, SP – A Vivara divulgou na noite de ontem o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido de R$ 115 milhões, alta de 221,3% em comparação com o primeiro trimestre de 2024 (1T24). A receita líquida totalizou R$ 537,1 milhões, representando um aumento de 20,8% em relação ao 1T24.
O Ebitda ajustado atingiu R$ 101,1 milhões, uma alta de 54,4% versus o mesmo período do ano anterior, com margem EBITDA ajustada de 18,8%, alta de 4,1 pontos percentuais em relação ao 1T24. Já a margem líquida cresceu 13,4 pontos percentuais, chegando a 21,4%.
Segundo a companhia, a base de clientes ativos cresceu 12,8% no período, atingindo 2,3 milhões de clientes em março de 2025. O faturamento das lojas físicas cresceu 16,4% na comparação com o 1T24, impulsionado por um SSS físico de 10,1%. As lojas Vivara apresentaram crescimento de 13%, enquanto a Life avançou 31,1%.
A Vivara consolidou sua posição de liderança no mercado brasileiro de joias, alcançando 22% de market share, um aumento de 1,9 p.p. quando comparado com o 1T24. Esse crescimento foi acompanhado por um desempenho positivo em todas as categorias de produtos.
O destaque ficou com a categoria de Relógios, que registrou crescimento de 25,1% impulsionado pela maior disponibilidade de estoque em lojas, especialmente premium. No paralelo, Joias cresceu 14,2%, beneficiadas pela alocação de estoque e inovação. Já a categoria Life cresceu 13,3%, alavancada pela expansão de novas lojas exclusivas. No período, o mix de vendas consolidadas de produtos Vivara foi de 49,8% Joias, 35,4% Life e 12,6% Relógios.
A expansão da rede física da Vivara continua em ritmo acelerado, com a adição de 55 novas unidades nos últimos 12 meses, totalizando 461 pontos de venda em março de 2025, um crescimento de 13,5% no período. Destaque para a expansão da rede Life, que passou de 131 no 1T24 para 184 lojas no primeiro trimestre de 2025. Já Vivara passou de 261 para 266 pontos de venda, com crescimento mesmo em um período economicamente desafiador.
Por fim, as vendas digitais também contribuíram positivamente, crescendo 8,6% contra o 1T24, superando o ritmo de crescimento registrado no trimestre imediatamente anterior. Houve, também, forte crescimento nas vendas OMS (e-commerce faturado pelas lojas), que representaram 46,7% das vendas digitais, refletindo a consolidação da estratégia omnichannel e a habilitação das lojas como hubs.
ENDIVIDAMENTO
A Companhia passou a contratar saldos de risco sacado de prazo superior a 90 dias, que são registrados na linha de Empréstimos. No 1T25, o vencimento das operações anteriores (com prazo menor de 90 dias e registrados na linha de Fornecedores) totalizou R$ 202,8 milhões. A contratação de novas operações com prazos acima de 90 dias no período somou R$ 87,4 milhões, totalizando R$ 135,6 milhões de operações de risco sacado em aberto classificados na linha de Empréstimos.
Tal dinâmica provocou um aumento na dívida líquida no período. Com isso, a companhia encerrou o trimestre com dívida líquida de R$ 292,4 milhões, alta de 152,33%, em comparação ao 1T24, e com o indicador de alavancagem medido pela relação Dívida Líquida/EBITDA ajustado alcançando 0,4x, acima do registrado no mesmo período
de 2024, que foi de 0,2x. .
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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