São Paulo, SP – A Ambev divulgou hoje o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido reportado de R$ 3,804 bilhões, mesmo patamar registrado no primeiro trimestre de 2024 (1T24).
O Ebitda ajustado foi de R$ 7,444 bilhões, alta de 13,9% em comparação com o 1T24. A margem Ebitda ajustado foi de 33,1%, alta de 0,9 ponto percentual em relação ao 1T24.
No 1T25, a receita líquida reportada aumentou 11% quando comparada ao 1T24, passando de R$ 20,276 bilhões para R$ 22,497 bilhões. A receita líquida orgânica aumentou 6,7%, com a receita líquida por hectolitro (“ROL/hl”) crescendo 5,9%. A receita líquida aumentou na LAS2 (+19,5%), em NAB Brasil (+11,4%) e em Cerveja Brasil (+3,2%), enquanto na CAC e no Canadá diminuiu 0,8% e 1,6%, respectivamente, impactada pelo desempenho do volume.
O volume consolidado cresceu 0,7% liderado por desempenhos positivos no Brasil (+1,4%, com +0,7% em Cerveja e +3,2% em NAB) e na América Latina Sul (“LAS”) (+1,1%), que mais do que compensaram as quedas na América Central e Caribe (“CAC”) (-4,9%) e no Canadá (-4,2%), onde os volumes foram impactados principalmente por indústrias fracas.
O LPA Ajustado aumentou 0,4%, uma vez que o crescimento do EBITDA Ajustado foi compensado por maior despesa financeira líquida e pelo aumento das despesas com imposto de renda no Brasil em face de uma comparação difícil. A otimização contínua do nosso negócio impulsionou uma forte geração de fluxo de caixa, com o fluxo de caixa das atividades operacionais aumentando 67,6% em relação ao 1T24, atingindo R$ 1,2 bilhão.
O fluxo de caixa das atividades operacionais aumentou 67,6% em comparação com R$ 718,2 milhões no 1T24, chegando a R$ 1,204 bilhão, impulsionado principalmente pelo crescimento do EBITDA Ajustado juntamente com menores tributos no Brasil (devido ao menor pagamento de imposto de renda retido na fonte relacionado ao JCP).
“Nossa receita permaneceu resiliente, com volumes crescendo 0,7% e ROL/hl aumentando um dígito médio. O EBITDA Ajustado cresceu dois dígitos, com um aumento da margem de 180 pb, marcando o décimo trimestre consecutivo de expansão de margem. Continuamos a investir em nossas marcas e em nossa capacidade de construção de marcas para o futuro. Neste trimestre, alcançamos o maior volume consolidado da história para um primeiro trimestre, com crescimento de volume em metade dos nossos dez principais mercados, que correspondem a cerca de 80% dos nossos volumes totais, apoiado pelas festividades do Carnaval. Devido à sua significativa relevância cultural nos territórios em que operamos, especialmente no Brasil, o Carnaval é uma das megaplataformas do nosso negócio,
apoiando a conexão entre nossas marcas e consumidores durante um dos eventos mais importantes do ano. O segmento core é o alicerce da nossa categoria, representando perto de 70% dos nossos volumes totais de cerveja. Nossas marcas core tiveram desempenho em linha com ou acima da indústria na maioria dos nossos principais mercados, de acordo com nossas estimativas, enquanto nosso portfólio acima do core continuou a liderar nosso desempenho, aumentando volumes em um dígito alto. Nossas megabrands apresentaram aumento de volume de 3,5%, com melhor saúde de marca em oito dos nossos dez principais mercados. Continuamos focados em inovar para expandir ocasiões de consumo e aumentar a participação na categoria por meio de escolhas equilibradas em todo o nosso portfólio, com nossas marcas de cerveja sem álcool apresentando crescimento de volume perto de 35% (mid-thirties). A combinação de marcas mais fortes, premiumização e iniciativas de gestão de receita impulsionou o aumento de 5,9% da ROL/hl3. Como resultado, a receita líquida aumentou 6,7% no trimestre”, explicou a Ambev.
O CPV/hl excluindo depreciação e amortização e o SG&A excluindo depreciação e amortização cresceram abaixo da inflação (+2,7% e +3,4%, respectivamente) graças à nossa gestão disciplinada de custos e despesas combinada com menor pressão dos preços das commodities e do câmbio neste trimestre. Juntamente com um aumento de um dígito médio da receita líquida, isso impulsionou o crescimento de dois dígitos do EBITDA Ajustado com expansão de margem de 180 pb.
DIVIDENDOS
O Conselho de Administração aprovou a distribuição de dividendos intermediários de cerca de R$ 2 bilhões a serem pagos em julho, à razão de R$ 0,1280 por ação da Companhia, com base nos saldos disponíveis no balanço extraordinário levantado em 31 de março de 2025. O montante correspondente ao lucro apurado no período de 1º de janeiro a 31 de março de 2025 será imputado ao dividendo mínimo obrigatório do exercício de 2025 e o restante será imputado a Reserva de Investimentos constituída em exercícios anteriores.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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