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Presidente Lula dá posse aos novos ministros da Saúde e da Secretaria de Relações Institucionais

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São Paulo, 10 de março de 2025 – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deu posse ao novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e à nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Gleisi Hoffmann. A cerimônia, realizada na tarde desta segunda-feira, dia 10 de março, no Palácio do Planalto, teve a presença de Nísia Trindade, que deixou a pasta da Saúde, do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, da Casa Civil, Rui Costa, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do ex-presidente José Sarney e de ex-ministros da Saúde.

Deputado federal reeleito pelo PT de São Paulo, Alexandre Padilha é médico infectologista pela USP, PHD em Saúde Pública pela UNICAMP e professor universitário. Foi ministro nos governos Lula (2009-2010) e Dilma Rousseff (2011-2014), tendo chefiado as pastas das Relações Institucionais e da Saúde, respectivamente. Também assumiu as mesmas pastas durante a gestão de Fernando Haddad (2015-2016) na Prefeitura de São Paulo.

Padilha disse que o personagem Zé Gotinha foi criado no governo Sarney e que na sua gestão como ministro da Saúde, no governo de Dilma Rousseff (2011-2014), acrescentou a logomarca do SUS.

“Nísia, o Brasil agradece a você pela reconstrução do ministério da Saúde”, discursou Padilha. Ele também desejou sucesso à ministra Gleisi Hoffmann na gestão da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

“Nada deixa mais feliz um médico, professor universitário, do que ser ministro da Saúde do nosso país. Gratidão, presidente Lula”, declarou.

Padilha também agradeceu os presidentes da Câmara e do Senado e aos integrantes do governo federal e fez menção à tentativa de golpe de Estado. “Vencemos, nós ainda estamos aqui.”

Padilha disse que buscará reduzir o tempo de espera por atendimento no SUS, fortalecer a atenção primária, ouvir e buscar apoio do setor privado e um novo modelo de remuneração para Santas Casas, entre outras medidas.

O ministro da Saúde empossado também defendeu a Organização Mundial da Saúde (OMS) e às medidas para enfrentamento de doenças sexualmente transmissíveis e malária, entre outras medidas, e mencionou notícias falsas relacionadas a essas campanhas, como a de combate ao HPV.

“Não permitiremos que discursos irresponsáveis e mentiras por vezes propagadas de maneira criminosa nos impeçam de proteger a vida e o futuro das nossas famílias”, disse Padilha, que prometeu ampliar a vacinação no país.

Para o combate à dengue, o ministro defendeu o trabalho conjunto entre o governo federal e as prefeituras. Ele também defendeu um modelo integrado para cuidar de populações vulneráveis.

Gleisi Hoffmann

Ao tomar posse, a nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, disse que o governo não chegou até aqui com a aliança que construiu “para dar errado” e que agora “é hora da colheita”.

A ministra descreveu sua trajetória política, defendeu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, “por seu papel em defesa da democracia” e a equipe do filme “Ainda estou aqui”.

Hoffman também destacou o papel das mulheres na política brasileira e o papel do presidente Lula em nomear mulheres a cargos políticos. Neste ponto, a ministra disse que a primeira-dama Janja vem sofrendo “ataques misóginos” e mostrou sua solidariedade a ela.

“Ministro Rui Costa, estarei aqui para dar apoio aos programas que o senhor coordena”, discursou.

O ministra da SRI também saudou os feitos de Nísia Trindade frente à pasta da Saúde e saudou outros ministros e aos líderes do governo no Congresso. Ela também mencionou ministros que não puderam participar da cerimônia e disse que trabalhará em parceria.

Gleisi Hoffmann também agradeceu aos militantes e dirigentes do PT de todo o Brasil e fez aceno aos movimentos sociais e disse que o governo é “a favor da diversidade.”

Gleisi Hoffmann iniciou sua caminhada política ainda na adolescência, participando de grêmios estudantis, e integrou a União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas. Em 2018 foi eleita para uma cadeira na Câmara dos Deputados com 212.513 votos, terceira maior votação do Estado do Paraná. Fez parte da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e filiou-se em 1989 ao Partido dos Trabalhadores (PT). É formada em Direito e tem especialização em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira.

Sua experiência profissional concentra-se na gestão pública e na vida política. Gleisi já foi secretária de Estado no Mato Grosso do Sul e secretária de Gestão Pública no município de Londrina, no Paraná. Também integrou, em 2002, a equipe de transição de governo do presidente Lula, ao lado da então ministra Dilma Rousseff.

Com a vitória de Lula à Presidência da República, em 2002, foi convidada ao cargo de Diretora Financeira da Itaipu Binacional.

Em 2010, Gleisi Hoffmann tornou-se a primeira mulher eleita para ocupar uma vaga no Senado pelo Paraná, com mais de 3 milhões de votos. Em junho de 2011, a presidenta Dilma Rousseff convidou-a a assumir a chefia da Casa Civil da Presidência da República, função que desempenhou até fevereiro de 2014, quando, então, retornou para sua vaga no Senado Federal.

Em junho de 2017, foi eleita Presidenta Nacional do Partido dos Trabalhadores, sendo reeleita para o cargo durante o Processo de Eleição Direta (PED) de 2020.

Gleisi Hoffmann foi reeleita deputada federal pelo PT-PR nas eleições de 2022.

Convidada pelo presidente Lula para assumir a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI), ela renunciou à presidência nacional do PT em 07/03/2025 e também se licenciou da Câmara dos Deputados.

Troca de ministros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na tarde do dia 25/2 com a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Na ocasião, comunicou a ela a substituição na titularidade da pasta pelo então ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. O presidente agradeceu à ministra pelo trabalho e dedicação à frente do ministério. Na ocasião, foi realizada uma reunião entre Lula, Nísia e Padilha para oficializar a troca ministerial.

Antes, pela manhã, a ministra participou junto com todo seu secretariado de cerimônia ao lado do presidente, no Palácio do Planalto, em que foi anunciado acordo para produção em larga escala da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. A partir de 2026, serão 60 milhões de doses anuais, com possibilidade de ampliação conforme a demanda e a capacidade produtiva.

De acordo com o governo federal, a iniciativa integra uma estratégia de fortalecimento da indústria brasileira, para dar autonomia e buscar novas soluções para o Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é atender a população elegível pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) entre 2026 e 2027, que contempla a população de dois anos a 59 anos. O investimento total na parceria é de R$ 1,26 bilhão, com auxílio do Novo PAC. Também estão previstos R$ 68 milhões para aplicar em estudos para ampliar a faixa etária alcançada e avaliar a possibilidade de coadministração com a vacina contra a chikungunya.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

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