São Paulo, 5 de março de 2025 – O índice de preços ao consumidor dos países que compõem a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) subiu para 4,7% em janeiro, o mesmo índice registrado nos três meses anteriores.
Entre os países da OCDE, a inflação geral subiu em 15 países, caiu em 10 e permaneceu estável ou praticamente estável em cerca de um terço dos países. Os maiores aumentos da inflação foram observados na Lituânia, Áustria, Eslováquia, Bélgica, Hungria e Luxemburgo. A inflação geral na Turquia caiu pelo oitavo mês consecutivo, mas permaneceu acima de 40% em janeiro.
A inflação anual na área do G7 manteve-se praticamente estável em 2,9% em janeiro de 2025. A inflação de energia e a inflação núcleo permaneceram, em média, praticamente inalteradas, mas a inflação de alimentos aumentou novamente de forma modesta. Em termos anuais, na Alemanha, a inflação ficou em 2,3%; no Reino Unido, 3,9%; na zona do euro, 2,5%; no Japão, 4% e nos Estados Unidos, 3%.
A inflação geral caiu na Alemanha após três meses de altas, com desaceleração nos preços de alimentos e na inflação núcleo. Os preços dos alimentos impulsionaram a inflação geral no Reino Unido e no Japão. A inflação geral manteve-se praticamente estável nos Estados Unidos e no Canadá, onde a inflação núcleo, em 1,6%, atingiu seu nível mais baixo desde março de 2021. A inflação núcleo continuou sendo o principal impulsionador da inflação geral em todos os países do G7, exceto no Japão, onde a inflação de alimentos representou cerca de metade da inflação anual geral.
Na área do euro, a inflação anual, medida pelo Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor (IHPC), manteve-se praticamente estável em 2,5% em janeiro de 2025, após 2,4% em dezembro de 2024, com aumento na inflação de energia e queda na inflação de alimentos.
No G20, a inflação anual manteve-se estável em 5% em janeiro de 2025. A inflação geral caiu na Indonésia e, em menor medida, no Brasil. Na Argentina, a inflação continuou a diminuir, embora permaneça acima de 80%. A inflação geral aumentou na China, para 0,5%, após ficar próxima de zero nos meses anteriores, e na África do Sul.
Vanessa Zampronho / Safras News
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