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Janeiro marca disparada dos preços da soja em Chicago e no Brasil, com melhora na comercialização

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Porto Alegre, 31 de janeiro de 2025 – O ano começou no mercado brasileiro de soja com disparada nos preços domésticos, acompanhando o comportamento dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Com referenciais melhores, os produtores aproveitaram os momentos de pico para negociar, melhorando o ritmo da comercialização. A queda do dólar frente ao real no período limitou uma melhora mais consistente.

 

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos abriu o mês cotada a R$ 120,00 e vai encerrando o período na casa de R$ 133,00. Em Cascavel (PR), o preço subiu de R$ 109,00 para R$ 121,00. Em Rondonópolis (MT), a cotação avançou de R$ 105,00 para R$ 113,00. No Porto de Paranaguá, o preço passou de R$ 118,00 para R$ 131,00.

 

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em março, os mais negociados, apresentaram valorização de 0,92% no período. Na manhã da sexta, 31, o bushel era negociado a US$ 10,38 1/4. No pico do mês, a soja bateu nos melhores patamares desde outubro.

 

A recuperação em Chicago iniciou após o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado no início do mês e que apresentou um quadro de oferta e demanda daquele país mais ajustado. A recuperação se consolidou com os problemas climáticos na América do Sul, que estão compromentendo o desenvolvimento das lavouras na Argentina e em parte do Brasil.

 

Importante ressaltar que, em geral, o cenário ainda é de ampla oferta. Mas o clima seco persistente no cinturão produtor argentino já está obrigando entidades a revisar para baixo a safra 2024/25. No Brasil, a estiagem também vai comprometer a safra gaúcha. No Mato Grosso e em partes de outros estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste, o problema é o excesso de chuvas, atrapalhando a colheita, que iniciou com atrasos.

 

Completando o cenário positivo para os preços internacionais, as medidas mais moderadas do novo governo Trump na área de tarifas comerciais retiram um temor de desaquecimento na demanda pela soja americana. Até o momento, Trump não deu mostras de que reeditará a guerra comercial com a China, marca do seu governo anterior.

 

O quadro só não foi melhor para a soja brasileira em janeiro devido ao câmbio. O dólar comercial perdeu 5,28% em janeiro, se estabilizando na casa e R$ 5,85. Mesmo que abaixo dos até R$ 6,30 atingidos no final do ano passado, o patamar ainda dá muita competitividade para a soja brasileira no exterior.

 

Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Safras News

 

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