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Soja sobe mais de 3% em Chicago por preocupações com seca na Argentina e avaliando tarifas de Trump

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Porto Alegre, 21 de janeiro de 2025 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços acentuadamente mais altos. Preocupações com o clima seco na Argentina e no sul do Brasil e com o excesso de chuvas no Mato Grosso sustentaram as cotações.

 

O discurso, considerado moderado, do presidente americano Donald Trump sobre as tarifas a serem impostas no comércio exterior ajudou na elevação. O quadro se completou com a desvalorização do dólar frente a outras moedas, dando competitividade aos produtos de exportação dos Estados Unidos.

 

De acordo com a Rural Clima, nos próximos dias haverá condições de chuvas irregulares na região norte da Argentina. No entanto, essas precipitações serão mal distribuídas, enquanto o centro e o sul do país continuarão recebendo pouca chuva e enfrentando clima mais seco, além de temperaturas extremas.

 

Conforme a Rural Clima, as chuvas têm sido extremamente irregulares nas últimas semanas e a expectativa é de que esse cenário persista, resultando em níveis de umidade abaixo do ideal na maior parte do país.

 

As condições das lavouras permanecem piores em parte da região central do país, principalmente devido às chuvas muito irregulares na Argentina. A expectativa é de que a situação possa piorar, já que os prognósticos de chuvas não são favoráveis. As condições são ligeiramente melhores na região nordeste do país.

 

Segundo a Rural Clima, na sexta-feira (24), uma frente fria deve se formar no norte da Argentina, ocasionando precipitações até sábado (25). Depois o tempo deve voltar a abrir no país, com as precipitações retornando no dia 28.

 

Em relação ao tom do discurso de Trump, as ações mais detalhadas sobre tarifas ficaram restritas a uma elevação para 25% nas negociações com México e Canadá. Em relação â China, nada mais específico. Alguns analistas levantam a hipótese da equipe de Trump tentar fechar um acordo com os chineses, evitando a guerra comercial do seu mandato anterior.

 

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de de 33,25 centavos de dólar ou 3,21% a US$ 10,67 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 10,77 3/4 por bushel, com ganho de 33,00 centavos, ou 3,15%.

 

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 13,80 ou 4,641% a US$ 311,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 45,77 centavos de dólar, com baixa de 0,08 centavo ou 0,17%.

 

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Dylan Della Pasqua / Safras News

 

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