Porto Alegre, 21 de novembro de 2024 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira no território negativo. Apesar dos sinais positivos de demanda pelo produto americano, o bom desenvolvimento das lavouras no Brasil e os recentes acordos comerciais fechados entre chineses e brasileiros colocaram pressão sobre as cotações.
O sentimento em Chicago é que o novo governo Trump tende a prejudicar as vendas de soja dos Estados Unidos à China. E os sinais de aproximação dos asiáticos com o Brasil acirraram essa desconfiança.
O mercado também teme pela demanda interna pela soja. As primeiras sinalizações são de que Trump não vai investir ou incentivar a produção de biocombustíveis, outro fator de pressão.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou mais cedo a venda por parte de exportadores privados de 198 mil toneladas de grão para a China, de 135 mil para destinos não revelados e de 133 mil toneladas de farelo para as Filipinas.
Já as exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2024/25, com início em 1º de setembro, ficaram em 1.860.600 toneladas na semana encerrada em 14 de novembro. Analistas esperavam exportações entre 1 milhão e 1,9 milhão de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 12,75 centavos de dólar, ou 1,28%, a US$ 9,77 3/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 9,85 1/4 por bushel, com perda de 14,00 centavos, ou 1,40%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,70 ou 0,58% a US$ 287,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 42,18 centavos de dólar, com baixa de 1,10 centavo ou 2,54%.
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Dylan Della Pasqua / Safras News
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