Cotações seguem com comportamento lateral no mercado gaúcho de arroz

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Porto Alegre, 25 de outubro de 2024 – A semana foi de lateralidade nos preços do arroz no mercado gaúcho. A média da saca de 50 quilos de arroz em casca no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) – referência nacional – fechou a quinta-feira (24) a R$ 118,57, alta de 0,04% em relação à semana anterior. Comparado ao mesmo período do mês passado, a queda acumulada era de 0,11%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o aumento acumulado ainda é de 13,58%.

Segundo o analista de Safras & Mercado, Élcio Bento, o cenário de aperto no quadro de abastecimento impede qualquer movimento de retração mais consistente. “Por outro lado, o consumo estagnado e os preços baixos do grão em casca norte-americano trancam eventuais movimentos de recuperação”, pondera.

O Rio Grande do Sul está próximo de alcançar 50% da área semeada da safra de arroz 2024/2025, conforme levantamento do Irga. Dos 948.356 hectares previstos para o Estado, os produtores gaúchos semearam 456.879 ha (48,18%) até esta semana, aproveitando que os últimos dias foram sem chuva em grande parte das regiões do RS.

Três das seis regionais já ultrapassaram os 50%. A Fronteira Oeste (FO) é a mais próxima de concluir os trabalhos. A FO semeou 189.229 ha até o momento, o que corresponde a 67,21% dos 281.542 ha estimados. A Planície Costeira Interna atingiu nos últimos dias 82.148 hectares, o que representa 57,12% da intenção de 143.825 ha. A Zona Sul, a última a iniciar a semeadura entre as regionais, já alcançou 91.210 ha semeados, ou 54,95% dos 165.986 ha projetados.

“Tivemos um avanço significativo no Estado nesta semana em algumas regiões. A Zona Sul é um bom exemplo. Foi a última regional a começar a semear e hoje já está com mais de 50% da área prevista já semeada”, analisa o gerente da Extensão Rural (Dater) do Irga, Luiz Fernando Siqueira.

Ele destaca ainda as dificuldades da região Central, que está com 16,24% da área semeada. “Essa regional ainda sofre bastante com as questões envolvendo o impacto das enchentes de maio e muitas áreas precisaram ser reestruturadas. Sem contar o fato de que, até agora, foram poucas as oportunidades que os produtores tiveram de trabalhar essas áreas e reorganizá-las, devido às chuvas de setembro e outubro naquela área do Estado e que dificultaram a semeadura”. As informações são do Irga.

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Rodrigo Ramos/ Agência Safras News

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