Porto Alegre, 23 de outubro de 2024 – O mercado brasileiro de milho deve ter uma quarta-feira de cotações estáveis, seguindo a tendência registrada no país. O cenário de comercialização consolida uma evolução, de acordo com o quadro ajustado de oferta e demanda no mercado doméstico, com preços sustentados. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago registra baixa e o dólar sobe frente ao real.
O mercado brasileiro de milho registrou preços firmes, de estáveis a mais altos, novamente no Brasil. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o mercado segue bem sustentado de modo geral. Os preços seguem fortes nos portos e no interior dos estados, descreve.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 73,50/75,00 compra/venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 69,00/74,00 (compra/venda) a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 66,00/67,00 (compra/venda) a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 70,00/75,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 73,00/75,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 70,00/72,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 62,00/64,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 60,00/63,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 60,00/64,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com entrega em dezembro de 2024 operam com baixa de 0,75 centavo, ou 0,18%, cotados a US$ 4,15 3/4 por bushel.
* O mercado foi pressionado pelo quadro de maior oferta nos Estados Unidos, diante do avanço da colheita no país. O recuo do petróleo em Nova York e a aceleração do dólar frente a outras moedas correntes complementaram o cenário negativo.
No entanto, as perdas do grão foram contidas pela forte demanda interna. As vendas de milho nos Estados Unidos na segunda-feira, seguidas de uma venda adicional na terça-feira, indicaram interesse de compra após os futuros atingirem mínimas de várias semanas na semana passada.
* Ontem (22), os contratos de milho com entrega em dezembro de 2024 fecharam a US$ 4,16 1/2 por bushel, alta de 7,00 centavos de dólar, ou 1,70%, em relação ao fechamento anterior. A posição março de 2025 fechou a sessão a US$ 4,29 1/2 por bushel, avanço de 6,00 centavos de dólar, ou 1,41%, em relação ao fechamento anterior.
CÂMBIO
* O dólar comercial registra alta de 0,27%, em R$ 5,7127. O Dollar Index registra valorização de 0,38% a 104,47 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços mistos. Xangai, + 0,52%. Japão, -0,80%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices baixos. Paris, -0,55%. Frankfurt, -0,27%. Londres, -0,50%.
* O petróleo opera com preços baixos. Dezembro do WTI em NY: US$ 70,99 o barril (-1,04%)
AGENDA
– A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
– EUA: O Livro Bege, um relatório da atual situação econômica dos principais distritos norte-americanos, será divulgado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) às 15h.
—–Quinta-feira (24/10)
– O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga, às 9h, o IPCA-15 referente a outubro.
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
– A Vale divulga o balanço financeiro do 3º trimestre, após o fechamento do mercado.
—–Sexta-feira (25/10)
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
– China: O lucro das indústrias de setembro será publicado às 22h30 do dia seguinte pelo departamento de estatísticas.
Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Safras News
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