Para BASF, desafio é vender produção de algodão a preços atrativos

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Fortaleza, 4 de setembro de 2024 – Após três anos de preços agrícolas em alta, movimento iniciado com a declaração da pandemia de COVID-19 em março de 2020, o mercado voltou às margens tradicionais. Conforme Warley Palota, gerente sênior de Marketing de Cultivo Algodão da BASF, houve uma readequação aos preços históricos. “O produtor precisa urgente se adaptar a este cenário”, frisou em entrevista exclusiva à Agência Safras News, durante o 14o Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), que começou hoje em Fortaleza.

Palota lembra que o produtor de algodão já é mais profissional na comparação a outras culturas. “Tanto dentro como fora da propriedade é melhor”, destaca.

Para o gerente, o grande desafio é vender a produção a preços atrativos. “Para dar vazão, o cotonicultor precisa de ferramentas que ajudem na comercialização, como barter e derivativos, o que traz segurança”, exemplifica. “São ferramentas relativamente baratas que a BASF facilita o acesso”, afirma.

“Num cenário bom, a pluma deve fechar o ano entre 75 e 77 centavos de dólar por libra-peso”, aposta o entrevistado. Nesta terça-feira (3), o contrato dezembro de 2024 da pluma encerrou cotada a 70,50 centavos de dólar por libra-peso na Bolsa de Nova York.

Quanto à comercialização de insumos, agora a situação normalizou, conforme Palota. “Avançou muito nos últimos 60 dias”, relata. “Está bem encaminhado”, finaliza.

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Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência Safras News

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