Cobertura de vendas, desistência de Biden e especulações de compra pela China impulsionam soja em Chicago

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Porto Alegre, 22 de julho de 2024 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em forte alta. O dia foi de recuperação técnica, após as posições encerrarem a semana passada nos menores níveis em quatro anos. Um movimento de cobertura de posições vendidas assegurou a elevação.

Entre os fatores que ajudaram a sustentar a correção, destaque para a menor aversão ao risco no financeiro, com queda do dólar frente a outras moedas. A desistência de Joe Biden na corrida eleitoral americana trouxe ao mercado o sentimento de uma disputa mais apertada dos democratas com Donald Trump.

O favoritismo de Trump traz dois receios ao mercado de commodities: o acirramento da guerra comercial com a China, principal compradora de soja do mundo, e o temor de maior déficit fiscal, resultado em juros mais elevados por mais tempo nos Estados Unidos.

Rumores de aquecimento na demanda chinesa e a previsão de temperaturas elevadas e chuvas menos volumosas nos Estados Unidos completaram o quadro favorável aos preços nesta segunda.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 20,50 centavo de dólar, ou 1,86%, a US$ 11,17 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,68 3/4 por bushel, com ganho de 32,75 centavos ou 3,16%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 11,90 ou 3,86% a US$ 319,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 44,85 centavos de dólar, com baixa de 0,88 centavo ou 2%.

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Dylan Della Pasqua / Safras News Copyright 2024 – Grupo CMA