Previsão de inflação 2024 sobe a 3,82%; avança a 3,51% em 2025 – Focus

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Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2024 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus elevaram de 3,81% para 3,82% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024. A meta para a inflação no período é de 3,00%.

A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – ficou estável em 4,09%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de 3,81% para 3,67%.

Para 2025, as instituições financeiras elevaram de 3,50% para 3,51% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,00%.

A projeção de inflação nos preços administrados em 2025 diminuiu de 3,96% para 3,92%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M caiu de 3,99% para 3,83%.

As instituições mantiveram em 1,60% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. A projeção para 2025 ficou estável em 2,00%.

O BC estima que a economia brasileira crescerá 1,7% em 2024, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em dezembro.

A previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2024 também foi mantida em 9,00%. Atualmente, ela está em 11,25%, o que significa que o mercado espera um corte de 2,25 ponto porcentual (pp) até o final do ano.

Para 2025, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 8,50%.

A projeção para a taxa de câmbio em 2024 ficou estável em R$ 4,92 por dólar, enquanto a estimativa para 2025 manteve-se em R$ 5,00 por dólar. Quatro semanas atrás, a previsão para 2024 era de R$ 4,95, mas para 2025 era a mesma.

A estimativa de superávit comercial em 2024 caiu para US$ 76,45 bilhões, de US$ 76,90 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

A previsão para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 36,20 bilhões, inferior ao saldo negativo de US$ 37,20 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2024 diminuiu para US$ 66,50 bilhões, comparada à projeção de US$ 69,84 bilhões da semana passada.

Para 2025, as instituições elevaram a estimativa de superávit comercial para US$ 70 bilhões, de US$ 68,90 bilhões na semana passada.

A projeção para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 40,00 bilhões, superior ao saldo negativo de US$ 39,30 bilhões observado na semana anterior. A previsão para o investimento direto em 2025 diminuiu para US$ 74,05 bilhões, comparada à projeção de US$ 75,65 bilhões da semana passada.

As informações são da Agência CMA.

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Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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