Produtor deve manter fixação de venda de milho, pressionando cotações no Brasil

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Porto Alegre, 1 de fevereiro de 2024 – O mercado brasileiro de milho deve seguir pressionado ao longo desta quinta-feira pelo aumento das fixações de oferta para venda por parte dos produtores. O ritmo de comercialização tende a seguir calmo, com consumidores apostando em preços mais baixos para o cereal. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago estende as perdas da última sessão, aguardando o resultado das vendas líquidas semanais norte-americanas de milho.

O mercado brasileiro de milho teve mais um dia de preços de estáveis a mais baixos nesta quarta-feira. A calmaria voltou a ser característica do ritmo de negócios, com a boa oferta presente em muitas praças mantendo as cotações sob pressão.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 60,00/65,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 59,00/64,00 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 55,00/57,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 58,00/62,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 64,00/65,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 56,00/58,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 58,50/60,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 54,00/57,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 40,00/45,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em março de 2024 operam cotados a US$ 4,44 por bushel, baixa de 4,25 centavos de dólar por bushel ou 0,94% em relação ao fechamento anterior.

* O mercado se firma em território negativo por mais um dia, devido à perspectiva de ampla oferta na América do Sul. A incerteza sobre as importações chinesas e a aceleração do dólar frente a outras moedas correntes também pressionam as cotações.

* Hoje, os investidores direcionam suas atenções ao relatório semanal de exportações americanas de milho, que será divulgado logo mais, às 10h30, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas apontam vendas entre 800 mil e 1,3 milhão de toneladas.

* Ontem (31), os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 4,48 1/4 por bushel, ganho de 0,50 centavo de dólar, ou 0,11%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio de 2024 fechou a sessão a US$ 4,58 1/2 por bushel, baixa de 0,25 centavo de dólar, ou 0,05%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera com alta de 0,49% a R$ 4,9601. O Dollar Index sobe 0,35% a 103,62 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam em baixa. Xangai, -0,64%; Tóquio, -0,76%

* As principais bolsas na Europa operam mistas. Paris, -0,69%; Frankfurt, -0,16%; Londres, +0,34%.

* O petróleo registra cotações em alta. O WTI para março sobe 0,39% a US$ 76,17 o barril.

AGENDA

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados sobre o desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (2/02)

– Japão: A base monetária de janeiro será publicada na noite anterior pelo BOJ.

– O IBGE divulga, às 9h, a Pesquisa Industrial Mensal referente a dezembro.

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Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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