Porto Alegre, 23 de janeiro de 2024 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. Após atingir na semana passada os patamares mais baixos em dois anos, o mercado engata a segunda sessão seguida de recuperação técnica. As incertezas sobre o tamanho da safra brasileira servem de pretexto para as compras por parte de fundos e especuladores.
O grande ponto de atenção dos agentes segue sendo a safra sul-americana. No Brasil, por conta da estiagem, a safra ficará abaixo do estimado inicialmente. A dúvida é saber o quanto abaixo a produção ficará. USDA e Conab indicam produção de 157 milhões e 155 milhões respectivamente, cenário considerados muito otimistas.
Circularam no mercado estimativas mais alarmistas, de até 135 milhões de toneladas, o que, aparentemente, é corte muito acima das previsões de cosultorias privadas. SAFRAS & Mercado mantém previsão de 151,36 milhões de toneladas, cerca de 10 milhões abaixo do esperado inicialmente.
Mas a perda no Brasil deve ser mais do que compensada pelo aumento de outros produtores, principalmente da Argentina. Na temporada passada, a falta de chuvas fez com que os argentinos colhessem menos do que a metade do estimado. Já na atual, o quadro é positivo e se espera 30 milhões de toneladas a mais para ingressarem no mercado.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 15,25 centavos de dólar, ou 1,24%, a US$ 12,39 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,47 por bushel, com ganho de 14,00 centavo ou 1,13%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 5,30 ou 1,48% a US$ 361,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 48,21 centavos de dólar, com alta de 0,05 centavo ou 0,10%.
Acompanhe a Agência Safras no nosso site. Siga-nos também no Instagram, Twitter e SAFRAS TV e fique por dentro das principais notícias do agronegócio!
Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2024 – Grupo CMA