Porto Alegre, 8 de janeiro de 2024 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus elevaram de 4,46% para 4,47% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023. A meta para a inflação no período é de 3,25%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 9,18% para 9,16%.
Para 2024, as instituições financeiras mantiveram em 3,90% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,00%.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2024 diminuiu de 4,33% para 4,30%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M caiu de 4,07% para 4,06%.
A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023foi mantida em 2,92%. A projeção para 2024 aumentou de 1,52% para 1,59%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 3% em 2023, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em dezembro.
A projeção para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2024 seguiu em 9,00%. Atualmente, ela está em 11,75%, o que significa que o mercado espera um corte de 2,75 ponto porcentual (pp) até o final do ano.
A estimativa para a taxa de câmbio em 2024 ficou estável em R$ 5,00 por dólar. Quatro semanas atrás, a previsão para 2024 era igual.
Para 2025, as instituições mantiveram em 3,50% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A alta do PIB permaneceu estimada em 2%. O dólar comercial tem previsão mantida em R$ 5,00 ao final de 2025 e a taxa Selic deverá encerrar o ano que vem em 8,50% ao ano, segundo a pesquisa.
As informações são da Agência CMA.
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Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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