Porto Alegre, 11 de dezembro de 2023 – De acordo com o alerta agroclimático da Rural Clima, as chuvas ao longo da semana estarão concentradas em Rondônia Mato Grosso, Goiás, Acre, Pará, Amazonas e algumas áreas de Minas Gerais. O agrometeorologista Marco Antonio dos Santos salienta, porém, que os volumes de chuvas em Mato Grosso e em Goiás ainda serão limitados, o que traz preocupação aos produtores.
No Matopiba, Santos informa que o oeste da Bahia e sul do Piauí seguirão com poucas chuvas, com previsão de que elas possam ganhar maior intensidade apenas a partir do próximo final de semana.
Na Região Sul, a tendência é de poucas chuvas até quarta-feira, quando uma nova frente fria deve ingressar pelo Sudoeste do Rio Grande do Sul, o que deve favorecer o término do plantio de soja e a realização de tratos culturais nas lavouras. Santos detalha, porém, que essa frente fria irá se dissipar na quinta-feira do Sul do Brasil, embora ainda mantenha condições para chuvas na faixa central do Brasil.
Já na sexta-feira uma nova frente fria deve avançar pelo Rio Grande do Sul e provocar chuvas. A expectativa é de que essa frente fria consiga avançar, organizando melhor os corredores de umidade na faixa central. Mesmo assim, chuvas sobre o centro e norte do Brasil serão irregulares, por conta do fato do fenômeno El Niño estar perdendo força.
Na semana do Natal, a tendência é de chuvas na faixa central do Brasil, mas é somente em janeiro que as precipitações ganharão maior intensidade. As temperaturas seguirão elevadas e podendo prejudicar as lavouras nos períodos de ausência de chuvas.
Paraguai
No Paraguai, a meteorologista Ludmila Camparotto sinaliza que o tempo ficará mais aberto até o dia 14, favorecendo os trabalhos no campo. As novas chuvas deverão ficar concentradas na fronteira com norte da Argentina e, depois, no sul do país. Mas o sistema passará rápido pelo país.
No dia 18, uma nova frente fria deve avançar e trazer chuvas mais irregulares sobre o Paraguai, ainda favorecendo os trabalhos no campo. Na última semana de dezembro haverá pancadas de chuvas, com o tempo mais aberto no início de janeiro.
Ludmila afirma que dificilmente haverá um período de ausência de chuvas superior a 10 dias no Paraguai ao longo de janeiro, o que deve favorecer os trabalhos no campo. Em fevereiro a tendência é de uma situação climática parecida. As temperaturas, por sua vez, seguirão elevadas, especialmente na região do Chaco.
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Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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