Porto Alegre, 26 de outubro de 2023 – Em setembro de 2023, os preços da indústria variaram 1,11% frente a agosto, segundo resultado positivo seguido. Houve alta de preços em 13 das 24 atividades industriais. O acumulado no ano foi de -5,43%, o menor para um mês de setembro desde o início da série, em 2014. O acumulado em 12 meses ficou em -7,92%.
Em setembro de 2022, o IPP havia sido -1,89%.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas.
Entre as atividades analisadas, as quatro variações mais intensas foram: refino de petróleo e biocombustíveis (8,28%); bebidas (-5,09%); indústrias extrativas (3,86%); e impressão (1,78%). Refino de petróleo e biocombustíveis foi o setor industrial de maior destaque na composição do resultado agregado, na comparação mensal. A atividade foi responsável por 0,85 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de 1,11% da indústria geral.
Outras atividades em destaque foram indústrias extrativas, com 0,19 p.p. de influência, bebidas (-0,13 p.p.) e outros produtos químicos (0,12 p.p.).
O acumulado no ano foi de -5,43%. A título de comparação, no último ano (2022) a taxa acumulada até o mês de setembro havia sido de 5,95%. O valor da taxa acumulada no ano até este mês de referência é o menor já registrado para um mês de setembro desde o início da série histórica, em 2014.
Entre as atividades, as maiores variações acumuladas no ano foram: outros produtos químicos (-16,08%), papel e celulose (-15,94%), refino de petróleo e biocombustíveis (-13,33%) e indústrias extrativas (9,07%).
Já as principais influências vieram de refino de petróleo e biocombustíveis: -1,60 p.p., outros produtos químicos: -1,41 p.p., alimentos: -1,38 p.p. e papel e celulose: -0,54 p.p.
O acumulado em 12 meses foi de -7,92% em setembro. No mês anterior, esse mesmo indicador havia registrado taxa de -10,65%. Os setores com as quatro maiores variações de preços na comparação de setembro com o mesmo mês do ano anterior foram: outros produtos químicos (-25,44%); refino de petróleo e biocombustíveis (-18,39%); papel e celulose (-13,88%); e madeira (-12,76%).
Os setores com maior influência no resultado agregado foram: outros produtos químicos (-2,44 p.p.); refino de petróleo e biocombustíveis (-2,28 p.p.); alimentos (-1,52 p.p.); e metalurgia (-0,71 p.p.).
As informações são do IBGE.
Acompanhe a Agência Safras no nosso site. Siga-nos também no Instagram, Twitter e SAFRAS TV e fique por dentro das principais notícias do agronegócio!
Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2023 – Grupo CMA