Porto Alegre, 10 de outubro de 2023 – A estimativa de setembro do IBGE para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2023 é de 318,1 milhões de toneladas, com altas de 20,9% ante a safra 2022 (263,2 milhões de toneladas) e de 1,5% (ou mais 4,8 milhões de toneladas) frente à estimativa de agosto. A área a ser colhida é de 77,8 milhões de hectares, alta de 6,3% (mais 4,6 milhões de hectares) no ano e de 0,4% frente a agosto (mais 338.967 hectares).
O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, somados, representam 92,1% da estimativa da produção e 87,1% da área a ser colhida. Frente a 2022, houve altas de 26,5% para a soja, de 12,3% para o algodão herbáceo (em caroço), de 43,3% para o sorgo, de 19,6% para o milho, com aumentos de 10,1% no milho na 1ª safra e de 22,4% na 2ª safra, e de 4,8% para o trigo. A produção do arroz em casca recuou 5,1%.
Houve aumentos de 4,1% na área do milho (declínio de 0,3% no milho 1ª safra e crescimento de 6,9% no milho 2ª safra), de 6,2% na do algodão herbáceo, de 23,7% na do sorgo, de 8,4% na do trigo e de 7,6% na da soja, com recuos de 7,5% na área do arroz e de 4,5% na do feijão.7,0% na área do arroz e de 4,1% na do feijão.
A estimativa de produção de setembro para a soja foi de 151,2 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 131,7 milhões de toneladas (28,0 milhões de toneladas na 1ª safra e 103,8 milhões de toneladas na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,1 milhões de toneladas; a do trigo em 10,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço), em 7,6 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,1 milhões de toneladas.
A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para as cinco Grandes Regiões: Centro-Oeste (23,2%), Sul (26,3%), Norte (21,4%), Sudeste (9,2%) e Nordeste (7,6%). A distribuição regional da produção foi: Centro-Oeste, 161,0 milhões de toneladas (50,6%); Sul, 83,0 milhões de toneladas (26,1%); Sudeste, 30,4 milhões de toneladas (9,5%); Nordeste, 27,3 milhões de toneladas (8,6%) e Norte, 16,4 milhões de toneladas (5,2%). No mês, houve aumentos nas regiões Norte (0,2%), Centro-Oeste (3,2%) e Sudeste (0,3%), com quedas no Sul (-0,3%) e no Nordeste (-0,2%).
Destaques na estimativa de setembro de 2023 em relação ao mês anterior
Em relação a agosto, houve aumentos nas estimativas da produção da batata 2ª safra (9,4% ou 114. 470 t), do feijão 3ª safra (6,0% ou 44.237 t), do tomate (5,3% ou 197.535 t), do milho 2ª safra (4,2% ou 4.179.530 t), da cevada (4,1% ou 21.460 t), do sorgo (3,2% ou 128.089 t), da cana-de-açúcar (3,1% ou 20.877.452 t), do algodão herbáceo em caroço (2,1% ou 155.909 t), do café canephora (1,5% ou 14.888 t), do café arábica (1,4% ou 32.676 t), da mandioca (1,3% ou 232.920 t) e da soja (0,6% ou 888.282 t), e declínios nas estimativas de produção da laranja (-7,9% ou -1.324.616 t), do trigo (-3,2% ou -347.127 t), do feijão 2ª safra (-1,9% ou 22.852 t), do feijão 1ª safra (-1,1% ou -10.990 t), da batata 1ª safra (-1,1% ou 18.985 t), do milho 1ª safra (-0,7% ou -199.977 t) e da aveia (-0,6% ou -7.226 t).
As principais variações positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, foram no Mato Grosso (3.811.370 t), Goiás (1.167.840 t), São Paulo (92.760 t), Tocantins (51.038 t), Rio Grande do Sul (49.026 t), Sergipe (17.679 t), Alagoas (5.058 t), Santa Catarina (4.024 t), Espírito Santo (1.739 t) e Amazonas (1 168 t). As variações negativas ocorreram no Paraná (-290.100 t), Ceará (-62.786 t), Rondônia (-16.086 t), Rio Grande do Norte (-1.495 t), Minas Gerais (-235 t), Pará (-105 t), Maranhão (-4 t) e no Rio de Janeiro (-1 t).
As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) e foram divulgadas pelo Departamento de Comunicação Social do IBGE.
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Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS
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