Previsão de inflação 2023 segue em 4,86%; avança a 3,88% em 2024 – Focus

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Porto Alegre, 9 de outubro de 2023 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus mantiveram em 4,86% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023. A meta para a inflação no período é de 3,25%.

A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 10,23% para 10,20%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) manteve-se em -3,69%.

Para 2024, as instituições financeiras elevaram de 3,87% para 3,88% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,00%.

A previsão de inflação nos preços administrados em 2024 ficou estável em 4,31%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M manteve-se em 3,96%.

As instituições também mantiveram em 2,92% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A projeção para 2024 ficou estável em 1,50%.

O BC estima que a economia brasileira crescerá 2,9% em 2023, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em setembro.

Já a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023 foi mantida em 11,75%. Atualmente, ela está em 12,75%, o que significa que o mercado espera um corte de 1,00 ponto porcentual (pp) até o final do ano.

Para 2024, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 9,00%.

A projeção para a taxa de câmbio em 2023 aumentou de R$ 4,95 para R$ 5,00 por dólar, enquanto a estimativa para 2024 manteve-se em R$ 5,02 por dólar. Há quatro semanas, as previsões eram as mesmas tanto para 2023 quanto para 2024.

A previsão de superávit comercial em 2023 foi elevada para US$ 72,90 bilhões, de US$ 72,10 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

A estimativa para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 42,65 bilhões, inferior ao saldo negativo de US$ 43,30 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2023 ficou estável em US$ 80,00 bilhões.

Para 2024, as instituições reduziram a previsão de superávit comercial para US$ 60,60 bilhões, de US$ 60,95 bilhões na semana passada.

A previsão para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 51,70 bilhões, superior ao saldo negativo de US$ 51,35 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2024 ficou estável em US$ 80,00 bilhões.

As informações são da Agência CMA.

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Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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