Previsão de inflação 2023 cai a 4,86%; recua a 3,86% em 2024 – Focus

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Porto Alegre, 18 de setembro de 2023 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 4,93% para 4,86% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023. A meta para a inflação no período é de 3,25%.

A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – aumentou de 10,10% para 10,20%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) passou de -3,54% para -3,75%.

Para 2024, as instituições financeiras reduziram de 3,89% para 3,86% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3%.

A projeção da inflação nos preços administrados em 2024 diminuiu de 4,28% para 4,27%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M caiu de 4,00% para 3,99%.

As instituições elevaram de 2,64% para 2,89% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A projeção para 2024 aumentou de 1,47% para 1,50%.

O BC estima que a economia brasileira crescerá 2% em 2023, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.

Já a previsão para a taxa básica de juros (Selic) foi mantida em 11,75% ao final de 2023. Atualmente, ela está em 13,25%, o que significa que o mercado espera um corte de 1,50 ponto porcentual (pp) até o final do ano.

Para 2024, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 9,00%.

A projeção para a taxa de câmbio em 2023 diminuiu de R$ 5,00 para R$ 4,95 por dólar, enquanto a estimativa para 2024 caiu de R$ 5,02 para R$ 5,00 por dólar. Há quatro semanas, as previsões eram as mesmas tanto para 2023 quanto para 2024.

A previsão de superávit comercial em 2023 foi elevada para US$ 70,40 bilhões, de US$ 70,10 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

A projeção para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 43,40 bilhões, superior ao saldo negativo de US$ 42,80 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2023 ficou estável em US$ 80,00 bilhões.

Para 2024, as instituições mantiveram a previsão de superávit comercial em US$ 60 bilhões.

A previsão para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 50,00 bilhões, igual ao saldo negativo de US$ 50,00 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2024 ficou estável em US$ 80,00 bilhões.

As informações são da Agência CMA.

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Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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