Previsão de inflação 2023 segue em 4,90%; avança a 3,87% em 2024 – Focus

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Porto Alegre, 28 de agosto de 2023 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus mantiveram em 4,90% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023. A meta para a inflação no período é de 3,25%.

A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – aumentou de 9,93% para 9,97%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de -3,43% para -3,44%.

Para 2024, as instituições financeiras elevaram de 3,86% para 3,87% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3%.

A previsão de inflação nos preços administrados em 2024 diminuiu de 4,35% para 4,27%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M manteve-se em 4,00%.

Já a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi elevada de 2,29% para 2,31% em 2023. A projeção para 2024 ficou estável em 1,33%.

O BC estima que a economia brasileira crescerá 2% em 2023, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.

As instituições também mantiveram em 11,75% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023. Atualmente, ela está em 13,25%, o que significa que o mercado espera um corte de 1,50 ponto porcentual (pp) até o final do ano.

Para 2024, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 9,00%.

A projeção para a taxa de câmbio em 2023 aumentou de R$ 4,95 para R$ 4,98 por dólar, enquanto a estimativa para 2024 manteve-se em R$ 5,00 por dólar. Quatro semanas atrás, a previsão para 2024 era igual, mas a estimativa para 2023 era menor, de R$ 4,91.

A previsão de superávit comercial em 2023 foi reduzida para US$ 70,90 bilhões, de US$ 71,70 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

A projeção para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 43,00 bilhões, igual ao saldo negativo de US$ 43,00 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2023 ficou estável em US$ 80,00 bilhões.

Para 2024, as instituições mantiveram a previsão de superávit comercial em US$ 60 bilhões.

A previsão para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 50,00 bilhões, igual ao saldo negativo de US$ 50,00 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2024 ficou estável em US$ 80,00 bilhões.

As informações são da Agência CMA.

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Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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