Corteva reduz projeções e espera vendas entre US$ 17,9 bilhões e US$ 18,2 bilhões em 2023

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Porto Alegre, 4 de agosto de 2023 – A Corteva divulgou os resultados obtidos no primeiro semestre de 2023 e no segundo trimestre do ano e reduziu as previsões de vendas para o ano. A empresa espera que as vendas líquidas fiquem na faixa de US$ 17,9 bilhões a US$ 18,2 bilhões e o EBITDA Operacional deve ficar entre US$ 3,50 bilhões a US$ 3,65 bilhões em 2023. Já o EPS operacional deve oscilar de US$ 2,75 a US$ 2,90 por ação.

As vendas líquidas do primeiro semestre de 2023 subiram 1% em relação ao ano anterior, somando US$ 10,93 bilhões, lideradas pelo segmento de sementes. As vendas orgânicas aumentaram 2% no mesmo período, para US$ 11,07 bilhões, com ganhos na América do Norte e EMEA.

As Vendas líquidas de sementes cresceram 8% e as vendas orgânicas do segmento aumentaram 9%. O preço subiu 14% globalmente, liderado pela execução contínua da estratégia de preço por valor da empresa e recuperação de custos de insumos mais altos. As quedas de volume foram impulsionadas pela saída da Rússia, menor área plantada de milho na EMEA e menores volumes de safrinha na América Latina, parcialmente compensados pelo aumento de hectares de milho cultivados na América do Norte.

As vendas líquidas e orgânicas de defensivos agrícolas tiveram queda de 9%. As quedas de volume foram impulsionadas por saídas estratégicas de produtos, desabastecimento de estoque e momento da demanda sazonal devido ao clima e ao atraso nas compras dos agricultores. Os ganhos de preços refletiram a precificação do valor e a forte execução em resposta à inflação de custos liderada pela EMEA e América do Norte.

O lucro e o lucro por ação do GAAP (EPS) de operações contínuas foram de US$ 1,49 bilhão e US$ 2,07 por ação no primeiro semestre de 2023, respectivamente, com quedas em relação ao ano anterior impulsionadas por volumes mais baixos, moeda desfavorável e encargos não monetários associados a planos de aposentadoria legados. O EBITDA Operacional foi de US$ 2,98 bilhões, uma melhoria de 8% em relação ao primeiro semestre do ano passado na execução de preços e ações de produtividade, parcialmente compensada por volumes menores juntamente com custos e ventos contrários cambiais. O EPS operacional foi de US$ 2,76 por ação, alta de 6% em relação aos seis primeiros meses do ano anterior.

De acordo com o CEO da Corteva, Chuck Magro, a empresa mais uma vez apresentou crescimento no primeiro semestre de 2023, impulsionado por seu portfólio de tecnologia diversificado e exclusivo, fornecendo mais uma evidência de que nossa estratégia está criando valor significativo.

“O negócio de sementes teve outro trimestre fantástico que reflete a forte demanda pelas tecnologias superiores oferecidas. Hoje o Enlist E3TM é o número um em vendas de tecnologia de soja nos EUA. O negócio de Proteção de Cultivos demonstrou resiliência e expansão de margem, apesar dos ventos contrários do desabastecimento de estoque em todo o setor, à medida que a equipe continuou a posicionar melhor o portfólio e reduzir custos”, comenta.

“Olhando para o segundo semestre, os fundamentos da demanda permanecem positivos: a renda líquida dos agricultores permanece acima das médias históricas e eles continuam a se concentrar em tecnologia para aumento e preservação da produtividade. Na Corteva, continuaremos a nos concentrar em nossos principais controles: entregar as melhores soluções e tecnologias para os agricultores, gerenciar proativamente nossa estrutura de custos e aumentar os investimentos em inovação para o futuro”, conclui Magro.

Números do segundo trimestre de 2023

As vendas líquidas da Corteva do segundo trimestre de 2023 caíram 3% em relação ao ano anterior, somando US$ 6,05 bilhões. As vendas orgânicas declinaram 4% no mesmo período, para US$ 6,01 bilhões.

O lucro e o lucro por ação do GAAP (EPS) de operações contínuas foram de US$ 880 milhões e US$ 1,23 por ação no segundo trimestre de 2023, respectivamente, com quedas de 12% e 10%, respectivamente, frente ao segundo trimestre do ano passado. O EBITDA Operacional foi de US$ 1,75 bilhão, uma melhoria de 2% em relação ao segundo trimestre do ano passado. O EPS operacional foi de US$ 1,60 por ação, baixa de 2% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

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Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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