Porto Alegre, 31 de julho de 2023 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 4,90% para 4,84% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023. A meta para a inflação no período é de 3,25%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – aumentou de 8,83% para 8,90%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de -2,92% para -3,27%.
Para 2024, as instituições financeiras reduziram de 3,90% para 3,89% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3%.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2024 diminuiu de 4,41% para 4,40%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M manteve-se em 4,00%.
As instituições também mantiveram em 2,24% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A projeção para 2024 ficou estável em 1,30%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 2% em 2023, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.
A previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023 foi mantida em 12,00%. Atualmente, ela está em 13,75%, o que significa que o mercado espera um corte de 1,75 ponto porcentual (pp) até o final do ano.
Para 2024, a estimativa para a taxa Selic caiu de 9,50% para 9,25%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2024 estava em 9,50%.
A projeção para a taxa de câmbio em 2023 diminuiu de R$ 4,97 para R$ 4,91 por dólar, enquanto a estimativa para 2024 caiu de R$ 5,05 para R$ 5,00 por dólar. Há quatro semanas, a previsão para 2023 era de R$ 5,00, enquanto a previsão para 2024 estava em R$ 5,08
Já a previsão de superávit comercial em 2023 foi reduzida para US$ 66,00 bilhões, de US$ 67,56 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).
A previsão para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 42,90 bilhões, superior ao saldo negativo de US$ 42,00 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2023 ficou estável em US$ 80,00 bilhões.
Para 2024, as instituições mantiveram a previsão de superávit comercial em US$ 60,00 bilhões.
A projeção para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 50,00 bilhões, igual ao saldo negativo de US$ 50,00 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2024 ficou estável em US$ 80,00 bilhões.
As informações são da Agência CMA.
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Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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