Previsão de inflação 2023 cai a 4,98%; cai a 3,92% em 2024 – Focus

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Porto Alegre, 3 de julho de 2023 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 5,06% para 4,98% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023. A meta para a inflação no período é de 3,25%.

A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 9,03% para 8,97%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de -1,86% para -2,50%.

Para 2024, as instituições financeiras reduziram de 3,98% para 3,92% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3%.

A previsão de inflação nos preços administrados em 2024 aumentou de 4,44% para 4,46%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M manteve-se em 4,00%.

Já a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, na pesquisa, foi elevada de 2,18% para 2,19% A projeção para 2024 aumentou de 1,22% para 1,28%.

O BC estima que a economia brasileira crescerá 2% em 2023, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.

As instituições reduziram de 12,25% para 12,00% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023. Atualmente, ela está em 13,75%, o que significa que o mercado espera um corte de 1,75 ponto porcentual (pp) até o final do ano. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2023 estava em 12,50%.

Para 2024, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 9,50%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2022 estava em 10,00%.

A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,00 por dólar, enquanto a estimativa para 2024 caiu de R$ 5,10 para R$ 5,08 por dólar. Há quatro semanas, a previsão para 2023 era de R$ 5,10, enquanto a previsão para 20242 estava em R$ 5,16.

A previsão de superávit comercial em 2023 foi elevada para US$ 63,76 bilhões, de US$ 62,00 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

A previsão para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 43,22 bilhões, inferior ao saldo negativo de US$ 43,90 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2023 aumentou para US$ 79,50 bilhões, comparada à projeção de US$ 78,80 bilhões da

semana passada.

Para 2024, as instituições elevaram a previsão de superávit comercial para US$ 55,65 bilhões, de US$ 55,61 bilhões na semana passada.

A previsão para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 50,40 bilhões, inferior ao saldo negativo de US$ 51,01 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2024 ficou estável em US$ 80,00 bilhões.

As informações são da Agência CMA.

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Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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