Mercado doméstico de milho deve encerrar semana com preços mais baixos

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Porto Alegre, 30 de junho de 2023 – O mercado brasileiro de milho deve encerrar a semana com preços mais baixos. No cenário doméstico, os consumidores atuam com postura comedida e realizam apenas aquisições pontuais. A avaliação é de que, com o avanço da colheita da safrinha brasileira, as cotações cairão. Os produtores, por sua vez, não encontram espaço para vendas a preços favoráveis. No âmbito internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em alta. O dólar, por sua vez, recua frente ao real.

O mercado brasileiro de milho registrou preços de estáveis a mais baixos. Segundo a SAFRAS Consultoria, o teve um dia sem grandes novidades. Os consumidores adotam uma postura retraída nas negociações e tentam preços mais baixos, avaliando os movimentos recentes dos futuros do milho (CBOT e B3) e que em breve as colheitas da safrinha devem ganhar força.

A SAFRAS Consultoria coloca que o clima seco no Centro-Sul deve ajudar os trabalhos de colheita iniciais em várias localidades do país. Nos próximos dias o mercado deve prestar atenção também na evolução climática e desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 61,80 (compra) a R$ 66,00 (venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 58,80/65,00 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 51,00/55,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 54,00/57,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 58,00/60,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 60,00/63,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 50,00/52,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 46,00/R$ 48,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 38,00/41,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos com entrega em julho de 2023 operam com alta de 3,75 centavos em relação ao fechamento anterior, ou 0,71%, cotada a US$ 5,27 1/4 por bushel.

* O mercado se recupera do tom negativo das últimas seis sessões, buscando diminuir a queda total da semana. Ainda que com expectativa de chuvas para os próximos dias nos Estados Unidos, grande parte das lavouras do país ainda encontram um clima bastante seco, o que auxilia na reação.

* Além disso, os investidores se posicionam diante de relatório de estoques trimestrais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado hoje, às 13hs. A alta do petróleo em Nova York e a fraqueza do dólar frente a outras moedas completam o cenário positivo.

* Ontem (29), os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 5,23 1/2 por bushel, baixa de 7,75 centavos de dólar, ou 1,45%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro fechou a sessão a US$ 5,28 1/2 por bushel, recuo de 8,25 centavos de dólar, ou 1,53%.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra recuo de 0,35%, a R$ 4,8310. O Dollar Index registra desvalorização de 0,25% a 103,09 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia operaram com preços mistos. Xangai, +0,62%. Tóquio, -0,14%.

* As principais bolsas na Europa operam com preços firmes. Paris, +1,24%. Frankfurt, +1,30%. Londres, +0,84%.

* O petróleo opera em alta. Agosto do WTI em NY: US$ 70,55 o barril (+0,98%).

AGENDA

– Relatório de Área Plantada nos EUA em 2023 e estoques trimestrais na posição 1º de junho – USDA, 13h.

– O Imea divulga relatório sobre a evolução das lavouras no Mato Grosso.

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Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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