As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 5,69% para 5,42% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023. A meta para a inflação no período é de 3,75%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – ficou estável, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) manteve-se sem alterações.
Para 2024, as instituições financeiras reduziram de 4,12% para 4,04% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,50%.
A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 foi elevada de 1,68% para 1,84%. A projeção para 2024 diminuiu de 1,28% para 1,27%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 4,6% em 2023, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.
As instituições também mantiveram em 12,50% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023. Atualmente, ela está em 13,75%, o que significa que o mercado espera um incremento de -1,25 ponto porcentual (pp) até o final do ano.
Para 2024, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 10,00%.
A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,10 por dólar, enquanto a estimativa para 2024 subiu de R$ 5,16 para R$ 5,17 por dólar. Há quatro semanas, a previsão para 2023 era de R$ 5,20, enquanto a previsão para 2024 estava em R$ 5,20.
As informações são da Agência CMA.
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Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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