Mercado de milho segue travado, com consumidores distantes dos negócios

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Porto Alegre, 9 de junho de 2023 – O mercado brasileiro de milho seguiu travado em termos de negócios ao longo da semana. Os consumidores seguem distantes das compras, tentando forçar novas quedas de preço aguardando a entrada de maiores volumes da safrinha nas próximas semanas. Segundo a SAFRAS Consultoria, com o avanço da colheita da segunda safra, a tendência é de uma pressão adicional nas cotações.

O mercado também observou o movimento de queda na Bolsa de Chicago e o fator cambial, com o real mais valorizado frente ao dólar, o que acaba refletindo na formação de preços nos portos. A questão de clima nos Estados Unidos, que foi um pouco mais seco nessa semana, deve voltar a normalizar com o retorno das chuvas previstas para a próxima semana.

No Brasil há preocupações com as baixas temperaturas previstas para a próxima semana, muito embora a presença de uma frente fria, provocando chuvas, deve inibir a entrada de uma massa de ar polar que poderia favorecer a ocorrência de geadas nas áreas produtoras de safrinha.

O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 54,09, baixa de 0,79% frente aos R$ 54,49 registradas na semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi mantido em R$ 55,00. Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 57,00, retração de 1,72% frente aos R$ 58,00 praticados na semana passada. Na região Mogiana paulista, o cereal fechou a semana a R$ 52,00, 1,82% abaixo dos R$ 53,00 registrados na semana passada.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação da saca baixou de R$ 50,00 no encerramento da semana passada para R$ 45,00, retração de 10%. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço no balanço semanal continuou em R$ 62,00 a saca na venda.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda na semana aumentou 4%, de R$ 50,00 para R$ 52,00 a saca. E em Rio Verde, Goiás, o preço na venda seguiu em R$ 50,00 a saca.

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Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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