Porto Alegre, 17 de março de 2023 – O mercado brasileiro de arroz encerra a terceira semana de março com poucos negócios e preços próximos à estabilidade. “O cenário atual é de acomodação dos indicativos, mesmo com o avanço regular da colheita da nova safra e do ingresso de produto oriundo do Mercosul”, explica o analista de SAFRAS & Mercado, Evandro Oliveira.
“O lento desempenho do consumo interno tem mantido os preços relativamente estáveis, deixando os agentes na expectativa de novos carregamentos para exportação, na esperança de uma reação significativa nas cotações”, pondera o analista.
A média da saca de 50 quilos de arroz em casca no Rio Grande do Sul fechou a quinta-feira (16) cotada a R$ 84,68, apresentando um recuo de 0,28% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado, houve uma queda de 1,32%. E um aumento de 12,51% quando comparado ao mesmo período de 2022,
Conforme dados da Emater/RS, os trabalhos de colheita já ultrapassam os 19% da área estimada para o estado gaúcho, principal produtor nacional. Enquanto isso, 54% das plantações já estão em fase de maturação. A produtividade, que é influenciada principalmente pela disponibilidade de irrigação ao longo do ciclo produtivo das lavouras, apresenta variações a depender da região.
A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) esteve nesta semana em Brasília (DF) cumprindo agendas para o setor orizícola. O presidente da entidade, Alexandre Velho, participou de reuniões no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Entre as pautas principais da agenda na capital federal estiveram questões sanitárias para a abertura de novos mercados, o novo Plano Safra e o preço mínimo para a cultura.
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Rodrigo Ramos/ Agência SAFRAS
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