IPCA tem alta de 0,84% em fevereiro. Carnes caem 1,22% – IBGE

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Porto Alegre, 9 de fevereiro de 2023 – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em fevereiro foi de 0,84% e ficou 0,31 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de janeiro (0,53%). O Termômetro CMA esperava alta de 0,78%. No ano, o IPCA acumula alta de 1,37% e, nos últimos 12 meses, de 5,60%, abaixo dos 5,77% nos 12 meses anteriores. Em fevereiro de 2022, a variação havia sido de 1,01%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em fevereiro. A exceção foi Vestuário (-0,24%), com queda pelo segundo mês consecutivo. O maior impacto (0,35 p.p.) e a maior variação (6,28%) no índice do mês vieram de Educação. Na sequência, vieram Saúde e cuidados pessoais (1,26%) e Habitação (0,82%), que aceleraram em relação a janeiro, contribuindo com 0,16 p.p. e 0,13 p.p, respectivamente. Já Transportes (0,37%) e Alimentação e bebidas (0,16%) tiveram variações inferiores às do mês anterior. Os demais grupos ficaram entre o 0,11% de Artigos de residência e o 0,98% de Comunicação.

O resultado do grupo Alimentação e bebidas (0,16%) foi influenciado pela desaceleração da alimentação no domicílio (de 0,60% em janeiro para 0,04% em fevereiro). Houve queda mais intensa nos preços das carnes (-1,22%) e recuos na batata-inglesa (-11,57%) e do tomate (-9,81%), que haviam tido alta de preços em janeiro (14,14% e 3,89%, respectivamente). O destaque em alta foi o leite longa vida (4,62%), cujos preços voltaram a subir após 6 meses consecutivos de quedas.  

A variação em alimentação fora do domicílio (0,50%) ficou próxima à do mês anterior (0,57%). Enquanto a refeição (0,38%) teve variação idêntica à de janeiro, o lanche desacelerou de 1,04% para 0,57%.  

Único grupo com variação negativa em fevereiro, Vestuário (-0,24%) foi puxado pelas quedas das roupas masculinas (-0,58%) e femininas (-0,45%), e das joias e bijuterias (-0,72%).  

Todas as áreas tiveram alta em fevereiro. A maior variação foi em Curitiba (1,09%), onde o resultado foi puxado pelas altas dos cursos regulares (5,97%), da gasolina (3,37%) e da energia elétrica residencial (5,94%). Já a menor variação foi registrada em Rio Branco (0,44%), influenciada pela queda de 2,04% da energia elétrica residencial. As informações são do IBGE.

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Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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