Porto Alegre, 6 de janeiro de 2023 – O índice harmonizado de preços ao consumidor dos países que compõem a eurozona subiu 9,2% em dezembro na comparação com o mesmo período de 2021, após a alta de 10,1% de novembro, segundo dados divulgados pela agência de estatísticas Eurostat. A previsão era de alta de 9,7% em base anual.
Em dezembro, a maior contribuição para a alta da inflação na zona do euro veio dos produtos energéticos (25,7%, ante 34,9% em novembro), seguido de alimentação, álcool e tabaco (13,8%, ante 13,6% em novembro), bens industriais não energéticos (6,4%, ante 6,1% em novembro) e serviços (4,4%, em comparação com 4,2% em novembro).
As taxas anuais mais baixas foram registadas na Espanha (5,6%), Luxemburgo (6,2%) e França (6,7%). As mais altas foram registradas na Letônia (20,7%), Lituânia (20,0%) e Estônia (17,5%).
O índice de sentimento econômico (ESI, na sigla em inglês) da eurozona subiu 1,8 ponto em dezembro, para 95,8 pontos. Na União Europeia (UE), houve aumento de 1,5 ponto, para 94,2. Os dados revisados foram divulgados pela Comissão Europeia.
Já o Indicador de Expectativas de Emprego (EEI, na sigla em inglês) se manteve estável em 107,3 na zona do euro e caiu 0,4 ponto para 105,9 para a União Europeia na mesma base de comparação.
De acordo com o levantamento, o aumento no ESIfoi impulsionado por altas em todos os setores pesquisados e, em particular, no comércio a varejo, serviços e entre os consumidores.
Entre as maiores economias da UE, o ESI subiu na Alemanha (+2,0), Espanha (+1,9), Holanda (+1,5), Itália e Polônia (ambos +0,9), enquanto voltou a cair na França (-1,3). As informações são da Agência CMA.
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Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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