Porto Alegre, 4 de janeiro de 2023 – Em novembro de 2022, os preços da indústria caíram 0,54% frente a outubro. Nove das 24 atividades industriais investigadas na pesquisa apresentaram variações positivas de preço ante o mês imediatamente anterior. Em comparação, 12 atividades haviam apresentado maiores preços médios em outubro em relação ao mês anterior.
As quatro maiores variações foram em outros produtos químicos (-4,41%); fumo (2,38%); perfumaria, sabões e produtos de limpeza (2,04%); e impressão (1,95%).
Outros produtos químicos foi o setor industrial de maior destaque na composição do resultado agregado, na comparação entre os preços de novembro e os de outubro. A atividade foi responsável por -0,41 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de -0,54% da indústria geral. Ainda nesse quesito, outras atividades que também sobressaíram foram alimentos, com -0,17 p.p. de influência, refino de petróleo e biocombustíveis (0,12 p.p.) e indústrias extrativas (-0,08 p.p.).
O acumulado no ano atingiu 4,47%. Em novembro de 2021, esse índice estava em 28,55%. O valor da taxa acumulada no ano até este mês de referência é o quarto menor já registrado para um mês de novembro desde o início da série histórica, em 2014. Entre as atividades que, em novembro de 2022, tiveram as maiores variações no acumulado no ano, podem ser destacadas: papel e celulose (19,47%), impressão (18,07%), refino de petróleo e biocombustíveis (17,50%) e bebidas (16,80%). Na composição do resultado agregado da indústria, na perspectiva deste mesmo indicador (acumulado no ano), as principais influências foram registradas em refino de petróleo e biocombustíveis (1,95 p.p.), alimentos (1,12 p.p.), outros produtos químicos (-0,96 p.p.) e metalurgia (-0,78 p.p.).
O acumulado em 12 meses foi de 4,39%, ante 6,49% em outubro. Os setores com as quatro maiores variações de preços na comparação de novembro com o mesmo mês do ano anterior foram: impressão (19,68%); bebidas (17,53%); papel e celulose (17,34%); e fabricação de máquinas e equipamentos (16,41%). No resultado agregado, a maior influência foi exercida por refino de petróleo e biocombustíveis (1,77 p.p.); alimentos (1,62 p.p.); metalurgia (-1,02 p.p.); e indústrias extrativas (-0,75 p.p.).
A variação de preços de -0,54% em relação a outubro repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: 0,47% em bens de capital; -0,86% em bens intermediários; e -0,20% em bens de consumo, sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis foi de 0,41%, ao passo que nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de -0,32%.
A principal influência dentre as Grandes Categorias Econômicas foi exercida por bens intermediários, cujo peso na composição do índice geral foi de 57,83% e respondeu por -0,50 p.p. da variação de -0,54% nas indústrias extrativas e de transformação.
Completam a lista, bens de consumo (-0,07 p.p.) e bens de capital (0,03 p.p.). No caso de bens de consumo, a influência observada em novembro se divide em 0,02 p.p., que se deveu à variação nos preços de bens de consumo duráveis, e -0,09 p.p. associado à variação de bens de consumo semiduráveis e não duráveis. As informações são do IBGE.
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Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS
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