Porto Alegre, 6 de dezembro de 2022 – A quarta estimativa da safra 2022/23 do algodão em Mato Grosso manteve as projeções do último relatório.
Desse modo, a área destinada a safra futura não apresentou alteração quando comparada com o que foi consolidado na safra 2021/22, ficando estimada em 1,18 milhão de hectares. Cabe destacar que em Mato Grosso, um dos principais fatores que auxiliam na tomada de decisão do produtor quanto a área que será semeada a uma determinada cultura, é o preço.
Dessa forma, incertezas quanto a economia mundial, que afeta diretamente no consumo global da fibra, em conjunto com a contínua desvalorização no preço da pluma nos últimos meses, podem continuar desmotivando a decisão final do cotonicultor no que tange a área total que será destinada ao algodão na safra 2022/23.
Além do preço, o avanço da semeadura também é um fator importante para a tomada de decisão do produtor quanto a área de plantio. E nesse sentido, de acordo com as estimativas do Imea, cerca de 98,00% das áreas poderão ser semeadas dentro da janela considerada ideal para o plantio da cultura, caso as condições climáticas favoreçam o período da colheita da soja no estado.
Em relação a produtividade média para Mato Grosso, a estimativa permanece em 278,26 arroba/ha, incremento de 12,27% quando comprado ao que foi consolidado na safra 2021/22. Contudo, o ritmo do plantio, o percentual plantado dentro do período considerado ideal para o desenvolvimento da cultura, as condições climáticas e possíveis ocorrências de pragas e doenças, serão determinantes para a produtividade final do ciclo.
Por fim, com a área e produtividade estimadas em 1,18 milhão de hectares e 278,26 arrobas/ha, respectivamente, é esperado uma produção de 4,91 milhões de toneladas de algodão em caroço, aumento de 12,19% ante o que foi registrado na safra 2021/22, pautado pela expectativa de um melhor rendimento na temporada futura. Equivale a 2,046 milhões de toneladas de algodão em pluma.
As informações constam na Estimativa de Safra do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola.
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Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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